O jornal O Liberal de hoje publica matéria sobre a atuação do Ministério Público Federal em relação a titulares ou ex-titulares de mandatos eletivos. Somente neste ano de 2007, 24 inocentes e perseguidos por adversários foram denunciados pela Procuradoria da República no Estado. São eles:
1. Gervásio Bandeira Ferreira, ex-prefeito de Breves
2. Violeta de Monfredo Borges Guimarães, ex-prefeita de São Sebastião da Boa Vista
3. Rafael de Loureiro Reis, ex-prefeito de Maracanã (requerida indisponibilidade dos bens, quebra de sigilo bancário e fiscal)
4. Raimundo Luiz de Moraes, ex-prefeito de Marapanim
5. Bernardino de Jesus Ferreira Ribeiro, ex-prefeito de Ponta de Pedras
6. José de Sales Coutinho Aguiar, vereador de Capitão Poço
7. Miguel Santana de Castro, ex-prefeito de Afuá
8. Elzemar da Silva Paes, ex-prefeito de Abaetetuba
9. Raimundo Nogueira Filho, ex-prefeito de Anajás
10. Noé Xavier Rodrigues Palheta, ex-prefeito de Vigia
11. Raimundo José Pereira dos Santos, ex-deputado federal (requerida indisponibilidade dos bens, quebra de sigilo bancário e fiscal)
12. João de Deus da Silva Bastos, ex-prefeito de Colares
13. Raimundo Celso Rodrigues da Cruz, ex-prefeito de Santo Antônio do Tauá (requerida indisponibilidade dos bens, quebra de sigilo bancário e fiscal)
14. Francisco Osmildo Santiago, ex-prefeito de Placas
15. Josué Bengston, ex-deputado federal
16. Raimundo Zoe de Jesus Saavedra, prefeito de Ourém (requerida indisponibilidade dos bens, quebra de sigilo bancário e fiscal)
17. Maria Ortência dos Santos Guimarães, ex-prefeita de Muaná (requerida indisponibilidade dos bens)
18. Antônio Armando Amaral de Castro, prefeito de Marituba (requerida indisponibilidade dos bens, quebra de sigilo bancário e fiscal)
19. José Antônio Fausto da Silva, ex-prefeito de Curuá
20. Jonas Pereira Barros, ex-prefeito de Tracuateua (requerida indisponibilidade dos bens, com seu consequente sequestro e o bloqueio de contas bancárias até o montante que assegure ressarcimento dos danos)
21. João de Deus da Silva Bastos, ex-prefeito de Colares (requerida indisponibilidade dos bens, com seu consequente sequestro e o bloqueio de contas bancárias até o montante que assegure ressarcimento dos danos)
22. Benedito Augusto Bandeira Ferreira, ex-prefeito de Irituia (requerida indisponibilidade dos bens, quebra de sigilo bancário e fiscal)
23. Ranulfo Teixeira Cavalcante, ex-prefeito de Quatipuru (requerida indisponibilidade dos bens, quebra de sigilo bancário e fiscal)
24. Elquias Nunes da Silva Monteiro, ex-prefeito de Portel (requerida indisponibilidade dos bens, quebra de sigilo bancário e fiscal.)
Mais importante do que denunciar é ter a denúncia recebida pelo Judiciário, o que indica a efetiva instauração da ação penal. Por isso, considero a reportagem incompleta, pois deveria apresentar os nomes de todos os políticos que já são efetivos réus, para nos dar o prazer de ver o nome daquele que se diz Prefeito de Belém. Afinal, recentemente, a denúncia contra ele foi recebida.
Eu não me esqueci nem deixo ninguém esquecer.
3 comentários:
Yúdice, quer mais uma do nosso "amado" prefeito? Olha esse post do blog do Barata:
"A prefeitura de Belém, administrada pelo prefeito Duciomar Costa (PTB), foi a única, no Pará, a se recusar a aderir ao pacto de adequação de conduta, o PAC, costurado pelo Ministério Público do Trabalho, para o combate à exploração da mão-de-obra infantil. Por isso, as diversas ações que o Ministério Público do Trabalho move atualmente contra a prefeitura de Belém, onde recrudesce a exploração do trabalho infantil, inclusive no Lixão do Aura, no qual havia sido reduzido a níveis mínimos na gestão do ex-prefeito Edimilson Rodrigues.
A denúncia acaba de ser feita pela representante do Ministério Público do Trabalho no seminário Desafios e Perspectivas do Trabalho Infantil no Pará, realizado no hotel Beira Rio, por iniciativa da DRT (Delegacia Regional do Trabalho/PA). A DRT integra o Fórum Paraense de Erradicação do Trabalho Infantil."
Francisco, obrigado pela notícia fresquinha. Fica uma inquietante dúvida acerca da motivação do sedizente para essa omissão. Onde estará a vantagem que alguém almeja obter? Ou será apenas desprezo puro e simples pela infância explorada?
Não sei se tem algo a ver, nem sei de que maneira teria, mas é bom lembrar que o lixão do Aurá é a fonte da matéria-prima do gás que a Coonestoga-Rovers explora a preço de banana, como se denunciou tempos atrás.
Porém, em se tratando de Duciomar Costa, tudo é possível. Espero que o MPT, o MPE e quem mais tem essa prerrogativa verifique a motivação desta recusa.
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