Escutávamos a trilha sonora do filme Somos tão jovens no carro. Quando chegamos ao nosso destino, terminou a terceira faixa do CD, "Benzina", uma composição instrumental em estilo punk rock. Júlia me olhou e disse, sorrindo:
— Eu gostei dessa música que estava tocando.
— Ótimo, filha, porque isso é rock! — respondi. Detalhe: também ensinei Júlia a sacudir-a-cabeça-maluco. Mas ela não fez isso na hora. Nem achei que estivesse prestando atenção.
Polyana reclamou da intensidade do som. Tive que lembrá-la que aquilo era rock, então não dá para regular essas coisas. Ainda preciso dizer isso a Júlia, sobre rock: aprecie sem moderação.
2 comentários:
Ela está salva!
Sem falsa modéstia, das 11h40, acredito que posso oferecer a ela boas referências musicais. Bom rock, boa música brasileira e generosas doses de música erudita. Nada de conveniências, modismos e esgotos estritamente comerciais. Espero que seja uma influência positiva e que sobreviva aos turbulentos tempos da adolescência!
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