quinta-feira, 16 de maio de 2013

Estude melhor

Meu mundo acabou de ruir. Boa parte dele, ao menos. Uma pesquisa divulgada pela Association for Psychological Science apontou técnicas de estudo consideradas pouco eficientes. Quer saber quais são? As que você usa, provavelmente. As que eu uso, inclusive por recomendação dos meus professores de ontem e de hoje, em alguns casos até com certo grau de exigência.

Grifar o texto e fazer resumos foram consideradas técnicas ineficazes. Tenho utilizado ambas de maneira sistemática e acredito que me sejam úteis. Grifar facilita encontrar informações importantes, que serão posteriormente utilizadas para preparar aulas, responder questionários, montar seminários, etc. E os resumos são especialmente úteis se você tem um trabalho importante para fazer, tais como monografias, dissertações e teses. Como lemos muita coisa e das mais variadas origens, os resumos, se devidamente indexados, ajudam a catalogar informações e podem ser usados para a redação final do texto, sem a necessidade de consultar novamente a obra original, o que pode fazer toda a diferença se se trata de uma obra que precisamos devolver.

Fazer exercícios práticos e estudar aos poucos, mas de forma constante, foram indicadas como técnicas mais adequadas. Com efeito, a prática sempre ajudou a melhor fixação de conteúdos, porém isso esbarra nas áreas excessivamente abstratas. Já o estudo gradativo chega a ser uma obviedade, que a generalidade dos alunos só não aplica por preguiça, mesmo. Um pouco a cada dia é bem melhor do que se trancar em casa e maltratar o cérebro por horas a fio, inclusive deixando de dormir, na véspera da prova ou do prazo.

Em suma, entendi que técnicas menos eficientes não implica em inutilidade; apenas que elas não surtem tanto resultado quanto gostaríamos e que poderíamos aprender melhor de outras formas.

No mais, não adianta tentar fazer formas de bolo: todo mundo tem o seu modo e o seu tempo de aprender. O melhor rendimento escolar ou acadêmico passará pela compreensão de nossas necessidades e aptidões. Com base nessa percepção, podemos montar um programa de estudo realista.

Matéria no Brasil: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/05/15/grifar-e-forma-de-estudo-pouco-eficiente-confira-melhores-tecnicas.htm

Matéria original (em inglês): http://psi.sagepub.com/content/14/1/4.full?ijkey=Z10jaVH/60XQM&keytype=ref&siteid=sppsi

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