Entrou em vigor hoje, quando de sua publicação, a Lei n. 12.835, de 26.6.2013, que institui a data de 6 de maio como Dia Nacional da Matemática. Legal, não? Mas talvez você se pergunte: a novidade serve para quê, mesmo? Respondo: para que o Poder Executivo incentive "a promoção de atividades educativas e culturais alusivas à referida data". E só. Esse é todo o conteúdo da lei.
Aliás, leis instituindo dias disso e daquilo são abundantes em todos os níveis federativos e têm em comum o fato de que não servem para nada.
Vale ao menos destacar que o dia 6 de maio foi escolhido por marcar o aniversário de nascimento de Malba Tahan. Os poucos brasileiros que já escutaram esse nome certamente o relacionam ao famoso livro O homem que calculava. Esses poucos brasileiros talvez acreditem que Malba Tahan era algum pensador indiano ou coisa que o valha.
Na verdade, Malba Tahan é o pseudônimo do matemático, professor e escritor Júlio César de Mello e Souza, nascido no Rio de Janeiro em 1895 e falecido no Recife, em 18.6.1974. Este grande e pouco conhecido (pelo público em geral) compatriota ganhou renome internacional por difundir o conhecimento da Matemática de modo leve e lúdico, através de mais de uma centena de livros.
Suas tramas reuniam aventura e recreação matemática, consideradas muito instigantes para fins educacionais.Você pode saber mais sobre ele no site específico, que por sinal disponibiliza desafios matemáticos. Um doce entretenimento para quem gosta e tem cacife.
2 comentários:
-Isso é que foi bom.
-Mas a matemática não será realmente estimulada.
-Isso é que foi mau.
(Entendedores de Malba Tahan entenderão).
Lamento informar que não tenho o suporte necessário para compreender o diálogo. Mas tenho "O homem que calculava", então vou procurar lá a resposta.
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