Sabe aquela história de que as coisas saem de onde menos se espera? Pois acabo de me surpreender com um exemplo.
Nos Estados Unidos, a indústria farmacêutica (justamente uma das piores que existem) decidiu suspender o fornecimento, aos governos estaduais, de drogas utilizadas em execuções de condenados à morte por injeção letal. E fizeram isso porque são contrários à pena capital!
A reportagem da BBC ainda revela uma tendência de redução nas execuções naquele país, além de uma significativa perda de apoio popular. Os americanos que se dizem favoráveis à pena de morte diminuíram de 80% para 63% em vinte anos. E é curioso que esse declínio tenha ocorrido já na fase dos ataques terroristas em solo estadunidense, que disparou uma ampla campanha, governamental e midiática, contra o terror.
Quem diria. O país que agora se adapta aos latinos, elege um presidente negro descendente de muçulmanos, deseja que estrangeiros façam turismo por lá e substitui os idolatrados utilitários beberrões por modelos menores e mais econômicos (coreanos, inclusive), agora apoia menos a pena de morte. Sinal dos tempos.
Um comentário:
E aqui estão tentando levantar a bandeira da pena de morte...
Eu sou contra a pena de morte e contra a redução da idade penal.
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