Os ativistas vão espumar pela boca mas, se quiserem saber, José Gregório Bento (75, ao lado em foto de João Lúcio) está corretíssimo. Não aprendemos com nossos avoengos a máxima "os incomodados que se retirem"? Pois é: ele se retirou.
"Não há lei dos homens que me obrigue a fazer aquilo que contrarie os meus princípios."
José Gregório é pastor evangélico e por isso considera a homossexualidade antinatural e atentatória a Deus. Abstraindo o desacerto de suas crenças, errado estaria, a meu ver, se permanecesse na função e ali discriminasse os casais homossexuais que procurassem seus serviços. Em vez disso, fez o certo: se não concorda com um ato que reconhece como obrigatório, retira-se e permite que o direito seja exercitado através de outra pessoa.
Podemos repudiar sua decisão no mérito, mas temos que reconhecer que ela é coerente. E, convenhamos, todo mundo pode ter uma ideologia para viver.
4 comentários:
Yúdice, tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas tinha que ser logo do Pará?
Me intrigou a citação sobre a "constituição celestial". Queria saber qual o conteúdo dessa Carta.
É que nós somos brasileiros de fé, Edyr!
Eu quero saber quando ela foi convocada, quando ocorreram os trabalhos da Assembleia Constituinte, quem eram os membros, qual a metodologia de trabalho, quando ela entrou em vigor, etc...
Yudice, eu acho que hoje no Brasil vivemos uma éspecie de ditadura do politicamente correto.As patrulhas que agem na mídia e até no direito, parecem querer forçar a barra para que todos aceitem o homossexualismo, por exemplo.Ninguém é obrigado a aceitar a prática. Mas todos devem respeitar é claro quem é.Os direitos são iguais. Mas Alguém ter uma opinião firme, como esse pastor,corre o risco de ser taxado de homofóbico. Pra mim, ele não é homofóbico.Ele é um cristão que crÊ na Bília. Quem conhece a Bíblia sabe que o homossexualismo é condenado, tanto no antigo , quanto no novo testamento.Está escrito.Não é invenção desse pastor e nem minha. Eu sou totalmente contra comportamentos homofóbicos, mas na minha convicção, ninguém me obriga a fazer apologia do homossexualismo. Marcio Farias
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