Durante os dias que passamos lá, tiramos um pouco de casa a nossa tia, que estava há meses dedicada integralmente aos cuidados com o marido. E mesmo lutando contra uma fraqueza extrema, pudemos vê-lo sorrir com as gracinhas feitas por nossa Júlia, que serviu de fonte de alegria. Realmente, uma criança alegra uma casa. Se era esse o nosso papel na história, graças a Deus pudemos cumpri-lo.
Foto tirada em Santarém, no dia 17 de novembro passado. |
Buscamos conforto na ideia de que lhe permitimos um pouco de felicidade em seus últimos dias, mas lamentamos muito não estarmos junto de nossa tia e primos neste momento. E por tão pouco tempo!
Ficam as lembranças de um homem que, quando convidei para apadrinhar o nosso casamento, convenci a atravessar o país lhe dizendo que ele era o homem que eu escolheria para pai, se pudesse fazê-lo. Não foi uma frase de efeito. Hoje, o meu tipo idealizado de pai partiu. Vamos nos encontrar, agora, só em outros contextos. Mas até lá, há toda uma vida pela frente.
Vai com Deus, tio Johan. Agradecemos por tudo. E não é pouca coisa.
Um pouco sobre o Johan futebolista: http://serrasconline.com.br/lages/19393-colorados-dao-adeus-a-johan.html
3 comentários:
"MARCHA FÚNEBRE À MEMÓRIA DE FREI AMBRÓSIO"
Música: Wilson Fonseca (Santarém-PA, 1951)
Duo para Clarinete e Piano
Arranjo: Vicente José Malheiros da Fonseca
(Belém-PA, 26.05.2012)
Chamo a atenção para os últimos oito compassos do arranjo: lembram o tema do Dobrado nº 3 (“Frei Ambrósio”), de Wilson Fonseca, composto em 1935, em homenagem ao mesmo Frei Ambrósio Philipsenburg O.F.M. (1880-1936), padre franciscano, natural de Essen (Alemanha), educador, que morou em Santarém (PA) desde 1918.
Falecido em 1936, na Missão Cururú no Alto Tapajós (Pará), os restos mortais do sacerdote foram trasladados para Santarém (PA), em 14.04.1951, recebidos com uma "manifestação apoteótica, ficando inumados no Cemitério Nossa Senhora dos Mártires. Tornou-se ídolo da juventude santarena” (segundo Wilson Fonseca). Naquele ano de 1951, Wilson Fonseca compôs a marcha fúnebre em sua memória.
Com esta bela obra musical, faço agora uma homenagem póstuma ao meu cunhado Johan Heidrich, falecido na data de hoje.
Johan Heidrich, descendente de alemães, nasceu em 02 de março de 1938, em Lages (Santa Catarina), e faleceu em 30 de julho de 2013, em Florianópolis (Santa Catarina). Ele era militar aposentado das Forças Armadas do Exército Brasileiro e trabalhou, na década de 70, no 8º Batalhão de Engenharia e Construção, em Santarém (PA). Johan era casado com a minha irmã Maria das Dores Fonseca Heidrich, funcionária aposentada do Banco do Brasil. O casal teve três filhos: Juliano Wilson Fonseca Heidrich (engenheiro mecânico, funcionário da Petrobrás, em Macaé-RJ), Johan Heidrich Júnior (fisioterapeuta) e Jean Pablo da Fonseca Heidrich (advogado).
Meu saudoso pai Wilson Fonseca dedicou três Dobrados para os filhos de Johan e “Dorita” (meus sobrinhos): Juliano Wilson (nº 23 – 1980); Johan Júnior (nº 36 – 1990); Jean Pablo (nº 41 – 1993), netos do compositor
Confira:
https://soundcloud.com/vicente-malheiros-da-fonseca/marcha-f-nebre-mem-ria-de-frei
Olá, tudo bom ?
Entrei no blog por consequência de uma dúvida minha, sobre o limite de pena na lei brasileira, gostei bastante de seu texto de 2010 sobre a chance de aumento desse limite, então fui ler alguns outros textos do blog e realmente gostei, continue. Parabéns pelo aniversário que passou a alguns dias.
Abraço.
Muito agradecido por avaliar o blog tão positivamente (e pela felicitação de aniversário). Espero que haja motivos para retornar sempre.
No mais, desculpe a demora em responder. Abraço.
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