sábado, 18 de agosto de 2012

Brain computer interface

Na manhã de hoje, estive com a família na Estação das Docas, mas não se tratava de um passeio. Eu e Júlia fomos prestigiar Polyana, durante gravação ao vivo de matéria para o programa É do Pará, da TV Liberal. Na verdade, tratava-se de um complemento de outra matéria, gravada há algumas semanas, com o objetivo de mostrar o resultado da pesquisa de conclusão de curso dos então acadêmicos, hoje bachareis, em Ciência da Computação, Felipe Nascimento e Felipe Cintra.
A pesquisa utilizou o que em linguagem técnica se chama brain computer interface, no caso por meio de um headset que capta ondas cerebrais, à semelhança de um eletroencefalograma, e transmite essas informações a um programa de computador, o qual permite a movimentação de uma cadeira de rodas. Até aqui, foram dois anos de trabalho.
Por enquanto apenas um protótipo, a criação de um produto mercadologicamente viável traria enormes benefícios para pessoas com dificuldades de locomoção, mormente as de situação mais grave, como os tetraplégicos. Inclusive por conta do preço, pois a pesquisa está demonstrando ser possível construir um equipamento mais sofisticado e mesmo assim mais barato do que as atuais cadeiras de rodas elétricas.
No âmbito do Centro Universitário do Pará, a pesquisa foi orientada por minha esposa, Polyana Nascimento, professora das disciplinas Inteligência Artificial I e II, que ajudou a desenvolver o software que permite ao computador entender a vontade do agente e transformá-la em ação mecânica, e por Eugênio Pessoa, professor responsável pela engenharia da cadeira, em seus aspectos elétrico e mecânico.
É o tipo de situação que enobrece a vida acadêmica ainda mais e se revela verdadeiramente útil para a sociedade. De parabéns os quatro cientistas, notadamente os dois mais jovens, que não se assustaram com o tamanho da empreitada ainda como alunos de graduação.
Clicando neste link, você lê outras informações e pode assistir à matéria.

4 comentários:

Polyana disse...

Tive o prazer de trabalhar com essa equipe grandiosa e de poder contar com vocês, meus amores, para me acompanhar no dia de hoje, que foi de reconhecimento. Obrigada!

Yúdice Andrade disse...

E é bom ver que todo mundo está falando bem do que viu. Espero que os rapazes consigam desenvolver um produto realmente viável.

Andréa Miranda disse...

POly, super parabéns.... fiquei super orgulhaso de você! que bom que o vírus da acessibilidade tomou conta de ti.

Precisamos conversar sobre a especialização em Engenharia de Reabilitação.

bjs

Ana Miranda disse...

Somente hoje assisti ao vídeo, Yúdice, e que bom que eu assisiti!!!

É ótimo saber que jovens usem a tecnologia em algo tão importante e útil!!!

Parabéns aos Felipes, à Polyana e aos demais professores envolvidos no projeto!!!

Você, com certeza, está todo orgulhoso da Polyana, né?!

Dá um beijão nela por mi, ok?!