Acabo de receber a primeira parte de minha avaliação docente, referente ao último semestre letivo. É a avaliação quantitativa, que atribui notas a alguns quesitos específicos. Mais à frente será entregue a avaliação qualitativa, na qual o aluno tem a possibilidade de redigir uma opinião própria, a respeito de qualquer aspecto da relação com o professor.
Considerei a manifestação dos alunos justa, em alguns aspectos tendentes à generosidade. Mas nada que favoreça o deslumbramento e a sensação de eu-sou-o-cara. Até porque, com mais de 14 anos de praia, já aprendi, ao menos, que sondagens como essas não devem ser motivo de júbilo nem de depressão, dois sentimentos que, cada um a seu modo, podem obnubilar o bom senso e comprometer a prudência de nossa tomada de decisões.
Considero positiva a situação de receber, dos alunos, um retorno positivo, mas que sinaliza exatamente os pontos em que devo melhorar. Sem essas dicas, o professor entra em uma zona de conforto e aí a coisa para de funcionar. Para evitar isso, clareza de objetivos, um bate papo franco, um ajuste entre as finalidades de cada lado e, com boa fé e trabalho, podemos chegar a bons resultados. E fazê-lo com alegria.
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