(Foto de um lugar qualquer da internet) |
Infelizmente, a necessidade de uma cirurgia importante, que implica em grande perda de sangue e portanto é um tiro direto nos rins cambaleantes, acabou com a nossa festa. Cirurgia marcada para o próximo dia 31, hemodiálise a partir de hoje, para garantir melhores condições para os rins quando chegar o ato cirúrgico propriamente dito.
Não há muito o que dizer. Há mais de uma década convivo com o fantasma da doença renal crônica, mas era uma convivência remota, imprecisa, que podia ser ignorada. Agora é uma realidade. Uma realidade que me assusta (pela óbvia preocupação com o bem-estar de minha mãe, mas também devido a todos os problemas do sistema de saúde do Brasil, incluindo a dependência de planos de saúde), e com a qual ainda não sei como lidar. Mas temos que aprender.
É possível, e não seria nada surpreendente, que eu esteja exagerando mas, enfim, é como me sinto agora. Não encontrei ainda o botão onde posso apertar e fazer as preocupação simplesmente sumirem ou, quem sabe, ganharem cores menos obscuras.
De coração, desejo um bom dia a todos.
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Concluída a primeira sessão, no geral minha mãe está bem — fazendo-se de forte, como de hábito. Alegou apenas um pouco de tontura, mas nada inesperado. E sigamos adiante.
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