Minhas ocupações acadêmicas me tiraram do ar por alguns dias. A última postagem foi sobre a conclusão da fase de educação infantil (a antiga pré-escola), na vida de nossa filha Júlia. Volto ao tema porque essa foi uma questão que nos mobilizou nesses últimos dias.
Hoje (ou melhor, ontem, porque já passou da meia noite), enfim, foi o derradeiro dia de aula. Desde a semana passada, contudo, não havia mais dever de casa e o tempo era bastante empregado nos ensaios da festinha de encerramento do ano letivo. Ontem à noite (domingo, na verdade), eu e Polyana escrevemos mensagens de agradecimento na agenda escolar. Nós realmente sentimos essa despedida. A escola nos cativou de verdade e, ainda por cima, somos emotivos, beirando o nível da breguice.
Júlia passou o dia animada, satisfeita. Há algumas semanas que ela cantarola pela casa os temas da festinha natalina que eu, desgraçadamente, perderei, porque designada para uma terça-feira. Enquanto corre o evento de que eu gostaria de participar, meus alunos farão prova e, obviamente, estarei lá com eles. Frustração e tanto. Ficarei, portanto, com as fotografias, filmes e lembranças que me forem repassadas.
Agradeço publicamente, mais uma vez, e provavelmente pela última em termos de atualidade, a equipe da educação infantil da Escola Santa Emília, que nos proporcionou muitas alegrias, desenvolveu nossa menina muito bem e nos forneceu motivos mais do que suficientes para mantê-la na instituição. E assim a vida seguirá, como deve ser.
Eu sou professor. Trabalhando com educação, mas sendo eu mesmo um estudante e tendo uma filha estudante, estou nos dois lados desse fenômeno. E mais do que nunca sei que, afora o amor, não há nada mais importante, definitivo e transformador do que a educação. Pode ser um clichê, mas é a pura verdade. Formar seres humanos, em alguma medida, é uma honra e uma alegria única.
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