Para distribuir uns parentes em suas residências, precisei cruzar uns tantos bairros da cidade no final desta tarde. A constatação: Belém está um horror. Há vários engarrafamentos e, com a chuva que, hoje, decidiu cair como nos velhos tempos, sem parar, a necessidade de atenção é redobrada. Mas nada como reafirmar o já sabido: a grande desgraça do trânsito desta cidade são os seus motoristas. Aqui, a técnica de se-há-um-espacinho-me-enfio-nele é o que explica o dirigir em zigue-zague, em vez de se manter numa só faixa de rolagem, as cortadas, os sustos dados pelos motociclistas e os fechamentos de cruzamentos.
Um caos absolutamente evitável, com um mínimo de educação.
Ah, sim, eu vi um agente da CTBel. Um só, atravessando a Almirante Barroso, na esquina com a Lomas. Estava todo paramentado, mas não sei se trabalhava. E se trabalhasse, de nada adiantaria, já que a função da CTBel não é disciplinar o trânsito. E ainda que, por milagre, aquele fosse o último bastião de idoneidade do órgão gestor do trânsito da cidade, sozinho ele nada poderia fazer.
Assunto cansativo, não?
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