quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Hora do papai noturna

Um dos aspectos positivos de ser professor é que, dependendo da maneira como sejam dispostos os horários de aula, ficamos com algum tempo livre durante a semana. Cientes disso, há dois semestres eu e Polyana temos reservado as noites de quarta-feira, bem no meio da semana, para ficar com nossa filha, reduzindo os efeitos de nossa ausência, que ela sente e expressa através de um aborrecimento progressivo, que passa quando podemos nos dedicar a ela.
Há algum tempo, o programa das noites de quarta tem sido algo que, em princípio, não poderia esperar-se de mim, mas que acabou acontecendo por ser, Belém, uma cidade de poucas opções, notadamente para quem tem uma criança. Refiro-me ao shopping, onde se pode encontrar uma ou duas opções de lazer infantil e alimentação, com segurança e acesso a banheiros, fraldário, etc.
Hoje, uma reunião no trabalho impediu que Polyana estivesse conosco. Para não frustrar as expectativas da pequena, acabamos tendo uma hora do papai noturna, ou seja, um momento de passeio só para pai e filha. Mas esta noite, ao chegarmos ao nosso destino habitual, deparei-me com esta novidade:



Hoje foi a apresentação do Cinépolis Belém para convidados e imprensa. Este registro foi feito um pouco antes de as lonas serem descerradas. Mais tarde, na passagem do guichê de pagamento do estacionamento, quando o espaço já fora completamente descortinado e a festa corria solta, não resisti e dei uma subidinha para conferir.
Os novos cinemas de Belém são guarnecidos por um saguão muito bonito e requintado, com a predominância de uma elegante cor azul que agradará bastante os fãs daquele time sem série, sem estádio e sem onde cair morto. Só falta, claro, conhecer as salas por dentro, sobretudo a sua qualidade. Mas o público só poderá fazê-lo a partir da próxima sexta-feira. Eu, sabe Deus.
Enquanto isso, eu e Júlia permanecemos em nossa rotina de jantarzinho e, após ele, um sorvetinho.



Júlia adora sorvete de goiaba mas, por alguma razão, ele parece restrito à Cairu da Estação das Docas. Ausente o sabor predileto, encarou um de milho, que tive o prazer de dividir com ela. Depois, fomos buscar a mãe.
E assim se passou mais uma quarta-feira em nossa rotina.

4 comentários:

Ana Miranda disse...

A Júlia está liiiiiiiiiiiiiiiiida!!!
Passeio "pai e filha", que delícia isso!!!

Yúdice Andrade disse...

E olha que ela está com uma carinha esquisita... Mas eu acho linda, também. Opinião isenta, claro.

Anônimo disse...

Td bem que o sr. preferiria que fosse uma amarelo sol, teacher, mas não se espante se o meu Leão Azul tiver espírito de fênix...hehe.
Eu sei que o sr. fez alusão ao time (como faria por um outro qq) pelo simples fato de não gostar de futebol. Mas se a Julinha gostar da redonda eu ainda vou lhe ver enlouquecido no estádio gritando para ela fazer goool. A CNN vai ter que noticiar isso.
Isso pode até ser pouco provável que aconteça, mas daqui uns tempos se ela não fizer balé ou outra modalidade de dança, vai fazer apresentações da escola e vc vai amar.E isso inegavelmente irá contrariar aquilo escreveu no teu perfil do orkut.
Não há nada de espantoso nisso. Ser pai é isso aí, espalhe esse bom exemplo a outros que não vivenciam isso como deveriam.

Yúdice Andrade disse...

Não me espantarei, não, caro anônimo. Pode até ser divertido.
Quanto aos futuros gostos da Júlia, confesso que tenho muito medo deles. Peço a Deus todo dia que ela não alopre. Se ela virasse um emo (sei lá qual será a moda do momento), seria um desgosto muito grande. Se ela crescer e decidir prestar vestibular para o curso de moda, o desgosto pode ser fatal. Mas quanto aos esportes, ao balé (que também acho um saco), estou disposto a suportar. Gostar, não sei. Mas ela terá o meu apoio.
Fiquei curioso por saber a que parte do meu perfil do Orkut te referiste. Abraço.