terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Mozart!

Grandes almas produzem grandes comemorações. Saiba qual foi uma das homenagens prestadas a Wolfgang Amadeus Mozart, na passagem do seu 250º aniversário. Magnífica.
Não tendo a ventura de crescer em meio a cultores das artes superiores, meu primeiro contato com a música erudita se deu quando eu tinha dez anos e foi lançado o célebre filme Amadeus, de Milos Forman (1985). Foi ali que conheci minha primeira referência na música erudita, apaixonando-me à primeira vista. Virei um entusiasta. Lia o que podia a respeito.
Por muito tempo, Mozart foi meu compositor favorito, posteriormente substituído pelos barrocos, Bach e Händel. Mas sempre terá um lugar especialíssimo em meu coração. Ouvi-lo extasia a alma.

4 comentários:

Carlos Barretto  disse...

Ultimamente tenho ouvido muito Rachmaninof. Apesar de saber ainda muito pouco dele.
Ah! E também uma ou duas músicas de Dvorak. Que acho muito interessantes.

Frederico Guerreiro disse...

O nome de batismo dele era Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus, um dos meus favoritos. Mozart, em seu tempo, representou para a música o equivalente aos Beatles dos século XX. O verdadeiro mestre genial das semitonantes. Conseguiu dar sentido a uma discordância de notas como se quisesse organizar o caos. Perfeito. Foi muito mal entendido. A Flauta Mágica é uma obra prima; jamais algum homem fará coisa igual. Traz-me saudades de minha escola na Gávea, onde a "campa" para entrar em sala era essa melodia fantástica. No semi-internato, as freiras nos catequizavam com os grandes mestres da música (Bach, Strauss, Strawinsky, Vivaldi, entre outros). No começo achávamos chato. Mas depois aprendemos a gostar por lavagem cerebral. Hoje, regozijo-me: que lavagem maravilhosa me fizeram! Não me sai nunca mais da mente.
Meu outro favorito seria como um BB King ou Robert Johnson: Beethoven. Ouça o sentimento puro, da alma, em Pathetique (piano sonata, 2nd movimento), e Moonlight (também piano sonata, só que 1nd movimento), âmbas tocadas pela Sinfônica de Moscou. Esta última, compôs já completamente surdo. Assista ao filme "Minha Amada Imortal" sobre a vida dele. Veja quem era a tal amada. Supreendente para a época.
Morreria satisfeito se as escolas colocassem esses mestres para tocar, como se estivessem anunciando a chegada do maior momento da vida. Sublime.
Salvem as criancinhas!

Yúdice Andrade disse...

Barretto, também conheço pouco Rachmaninof, mas me lembro de ter apreciado o pouco que escutei de suas composições. Quanto a Dvorak, gosto muito de sua Sinfonia do Novo Mundo.
Fred, não sabia que passaste por um semi-internato de freiras. Além de resistir à experiência, mantiveste a sanidade mental. És, de fato, um sobrevivente. Maravilha que tenham, ainda que por exaustão, te feito gostar de boa música.

Anônimo disse...

Mozart eterno.
A música é criacão exclusiva do Homem, não existia na natureza.
Mozart é o Criador!