É óbvio que O Liberal define boa parte de sua pauta para servir de resposta às críticas que seus protetores/financiadores sofrem. Por exemplo, enquanto o Diário do Pará batia no modelo terceirizado de gestão do Hospital Metropolitano, o jornal oficial o apresentava como sucesso absoluto... onde, mesmo? Em São Paulo, dos então candidatos Serra e Alckmin.
A preocupação dos liberais hoje é defender Jatene no caso das reservas florestais, lançando suspeição sobre a decisão liminar da Justiça Federal, por ter sido proferida em "apenas uma hora". E, para variar, escrevem uma asneira, como se fosse vedado conceder liminar sem ouvir a parte contrária. Mas é tão comum que tem até nome em latim: medida liminar inaudita altera parte. Como sempre, tendencioso, canhestro e desinformado. A serviço inconfessável.
Estou curiosíssimo para saber como será a vida deles após a virada do governo.
Acréscimo em 4.12.2006, às 8h48:
Esqueci-me de mencionar o duelo acerca do Centro de Convenções, último elefante branco da era tucana. Enquanto o Diário assegura que o tal trade está em pânico com a indisponibilidade do espaço, tanto que o local não aparece, até o momento, na agenda de eventos para 2007, o jornal oficial assegura sua inauguração para o dia 27. Como a inauguração deve mesmo ocorrer, o Diário vai à tréplica e diz que ele será inaugurado inoperante, sem condições de funcionamento e que, para cumprir o prazo, materiais foram substituídos por outros de mais fácil instalação e mais ordinários (duvido que isso barateie a obra). Não podendo responder a isso, o oficial diz que o Hangar será entregue com infra-estrutura "básica". Ou seja, a velha retórica. Imagino que "básico" signifique cadeiras e bebedouros.
Hoje, também, o "maior do mundo" publicou uma nota elogiosa a Ney Messias, sua cria, de estilo abaixo do colunismo social, dizendo entre outras coisas que ele malhou muito nos últimos anos, na Funtelpa, da qual ainda está presidente, para fazer a "música paraense" tocar por aí afora. Só pode ser uma resposta ao muito que os blogs têm publicado sobre o fracasso da suposta política cultural tucana, com referências expressas ao aludido senhor que, segundo me consta, é odiado pela classe artística. Ou seja, o redator desse jornal deve estar lendo blog atrás de blog para definir a sua pauta.
Por isso, companheiros blogueiros, vamos dar trabalho a essa gente.
3 comentários:
Aposto com você, caro amigo, que o esquema já está definido.
Você arriscaria a porcentagem do botim para um, ou, para o outo?
Tenho minha tese bem definida. Vamos divulgá-la!?
Adorei. O texto até inspirou meu novo post.
Abs.
Lu.
Ahahahah...é isso aí, professor.
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