quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Uma lei

Após 36 dias, surgiu uma nova lei no Brasil. Foi publicada ontem, no Diário Oficial da União, a Lei n. 12.336, de 26.10.2010, que alterando legislação vigente "dispõe sobre a prestação do serviço militar pelos estudantes de Medicina, Farmácia, Odontologia e Veterinária e pelos médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários".
Os estudantes dessas áreas da saúde, do sexo masculino, hão de se interessar pela inovação legislativa, que lhes toca muito de perto.
De minha parte, entendo ser essencial acabar com o serviço militar obrigatório. Já passou da hora de fazer isso.

3 comentários:

Ana Miranda disse...

Também sou contra, principalmente às barbáries que são cometidas nos quartéis.

Anônimo disse...

O serviço militar da maneira que está só se faria necessário em caso de guerra, como vivemos em uma época de paz é desnecessário obrigar todos os jovens que completam 18 anos a se alistarem ainda que nem todos desejem de fato servir (apesar de todos se alistarem apenas uma parte muito pequena serve).
Em caso de guerra, é justo -embora seja interessante uma discussão sobre essa justiça- que os jovens sirvam ao seu país.
Ainda que se use como justificativa que esse alistamento serve como cadastramento para se ter o registro acerca de quem está apto a servir, bastaria ter um cadastro decente sobre as pessoas que nascem no país e acompanhado de seus problemas de saúde durante a vida, deixando a seleção de aptidão para o momento que fosse necessária uma triagem para servir de fato.
Quando me alistei esse ano, pude perceber que nem os militares se sentem muito satisfeitos em participar do alistamento de tantas pessoas, já que tão poucas querem servir, quando fui fazer os exames médicos fui dispensado porque não queria servir, ao juntar todos os dispensados daquele dia, o sargento disse que tinha sido dispensado quem não queria servir e quem tinha alguma "inaptidão", então ele falou que qualquer coisa, por menor que fosse impedia o jovem de servir, disse que se a pessoa tivesse uma cárie -isso mesmo, uma cárie- ele não poderia servir, pois como eles tinha muitas pessoas se alistando o exército podia se dar ao "luxo" na expressão do próprio de escolher apenas os melhores.

Acho que é necessário rever o alistamento obrigatório imediatamente e se não fosse abusar dos nosso legisladores tão ocupados e trabalhadores [fazendo a suas campanhas nesse ano], eles poderia rever o direito ao voto, pois do jeito que é não se caracteriza como um direito e sim como um dever.

Yúdice Andrade disse...

Quais exatamente, Ana? Aqueles treinamentos absurdos, que já provocaram algumas mortes?

Sou até suspeito para falar, das 15h08, porque sou absolutamente avesso ao serviço militar obrigatório. E hoje, é um fato que a demanda é muito superior às vagas disponíveis, o que elimina a razão de ser da nefasta obrigatoriedade, que teve como um de seus maiores expoentes Monteiro Lobato.
Quanto ao voto, no mérito concordo com a proposta. Só destaco que o brasileiro precisa evoluir - e muito! - para que um sistema voluntário possa funcionar por aqui.