Já comprei camisas de algodão egípcio. Deliciosas de vestir. Minha filha tem um body feito com ele, que usa para dormir e só não é tão bom de acariciar quanto a dona. Mas aí vem o detalhe: qualquer coisa feita de algodão egípcio é cara.
Evidentemente, não sou daqueles que acham que o presidente deve levar uma vida franciscana. Compreendo que o cargo permite certos mimos que serão, naturalmente, suportados pelo erário. E acho patético dizerem — como já escutei várias vezes — que, tendo Lula uma origem humilde, ele deveria continuar se vestindo como antes. Coisa de gentinha despeitada.
Lula e d. Marisa merecem os melhores roupões de algodão egípcio. Mas eles podem pagar pelo produto, com sua renda familiar. Logo, não acho que o orçamento público deva priorizar esses itens. Até porque, juntamente com eles, vêm uma série de outros luxos que, somados, representam um passeio da turma em cima do trabalhador brasileiro.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Roupões de excelente qualidade, de materiais mais simples (que tal do legítimo algodão brasileiro?), já estariam de bom tamanho, não?
2 comentários:
Verdade, mas, sabe, não é necessário ir tão longe.......................
Será mesmo que as altas autoridades integrantes do judiciário, por exemplo, tem que andar de ômega top de linha... quanto seá que esse tipo de coisa ns custa.
Outra: eventos para comemorações como VI REUNIÃO DOS DESEMBARGADORES EM COMEMORAÇÃO A SEI LÁ O QUÊ, o último event em que estive foi a comemoração dos 100 anos da justiça militar em Belém em que houve um sortido buffet para autoridades no complexo feliz lusiâtnia......precisa
Meu caro, eu detesto - detesto! - esse colunismo social. Mas é uma prática cotidiana e arraigada, em todo o serviço público. Nosso dinheiro é torrado com essas solenidades, cerimônias e coqueteis. No fundo, é um abuso, qu enão dá sinais de acabar porque, no fundo, todo brasileiro sonha em fazer a mesma coisa, se um dia puder. Lastimável.
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