Você quer que eu seja educado ou posso falar a verdade?
segunda-feira, 29 de março de 2010
Irena
A adorável velhinha que você vê nesta fotografia foi muito mais do que adorável. No cenário dantesco da II Guerra Mundial, ela contabilizou o salvamento de 2.500 crianças. Conheça sua história no Domisteco, Fernandel.
SUS-Med faz mais uma vítima! Uma vítima inocente. Não tem a ver com a postagem, mas repasso para conhecimento.
Adelino Neto
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A família de uma criança de um ano acusa a equipe médica do Hospital Geral da Unimed Belém (HGU), localizado no bairro de Fátima, de erro médico. A menina tinha febre e apresentava sintomas de pneumonia. Como os médicos precisaram coletar sangue para exames e as veias da criança não estavam visíveis, foi necessário fazer um procedimento considerado estranho pela família da paciente, que foi submetida a vários cortes que levaram, inclusive, pontos. Como não resistiu ao suposto procedimento, como narra a família, a criança morreu na noite de sábado, 27.
Márcia Brito, mãe da criança, conta que a filha teve febre durante dois dias, antes dela procurar atendimento no HGU, no dia 23 deste mês, um dia depois de a menina ter completado um ano, com direito a comemoração. "Ela só tinha febre. E nem era tão alta. Mas eu achei melhor levá-la ao hospital. Quando chegamos lá, a médica, que eui não lembro o nome, disse que era preciso internar. Quando foi na sexta-feira (dia 26), por volta das cinco horas da manhã, foram até a enfermaria para coletar o sangue dela pra um novo exame. E no sábado à tarde chegou o resultado", lembra a mãe.
Ela diz que a médica informou que a criança não poderia ter alta porque havia uma alteração no exame. "A médica falou que ia trocar a medicação por outra porque tinha alterado o exame. Ela disse que ia chamar um cirurgião para tirar sangue porque as veias da minha filha não estavam aparecendo", relata Márcia Brito, que diz que a médica chegou a sugerir que ela aguardasse do lado de fora da enfermaria. "Eu não gostava muito de ver a minha filha naquela situação", lamenta.
Com a saída da mãe, a tia da criança permaneceu na enfermaria para acompanhar o exame de sangue, que, para surpresa da família, se tratou, na verdade, de um procedimento atípico. "A minha irmã contou que foi muito estranho. O cirurgião fez um corte no peito para pegar a veia. Nunca vi isso. Quando ele aplicou a medicação no corte, na mesma hora apareceu uma bola no peito da minha filha que a minha irmã disse", contou, emocionada.
Durante o procedimento, Márcia diz que a filha teve três paradas cardíacas. Depois disso, a médica e o cirurgião, que ela diz que não estavam uiniformizados ou usando crachás, levaram a criança para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Eu vi que não era uma coisa qualquer. Mas a médica disse pra mim que estava tudo sob controle".
Meia hora depois, a mãe da criança diz que a médica foi até ela e disse que a menina tinha tido outra parada cardíaca. E 15 minutos depois comunicou a morte, para desespero dos pais. "Disse para a médica que sabia que a minha filha tinha morrido por causa da medicação que aplicaram nela, mas ela disse que como não tinha veia venosa deve ter dado choque", relatou.
Ontem pela manhã, quando a criança foi enterrada, a mãe notou que os curativos dos exames ainda estavam nos braços da filha. Ao retirar o curativo, familiares viram cortes com seis e sete pontos. "Se só foi feito exame, porque tanto corte e com ponto?", critica Márcia, que já fez um boletim de ocorrência na Seccional de São Braz e promete entra hoje com ação contra a Unimed Belém no Ministério Público do Estado. "Sei que a minha filha não volta mais. Mas só quero saber o que fizeram com ela. E se erraram, vão ter de pagar", disparou a mãe da criança.
Procurada, a direção do Hospital Geral da Unimed (HGU) não foi encontrada para esclarecer o caso. Um funcionário, que se identificou como Alisson, disse que somente hoje, a direção poderia ser procurada.
Adelino, sou cliente da Unimed. Não foi uma escolha. Na verdade, mais de uma década atrás eu me tornei cliente de Amil, logo que a franquia chegou à cidade. Nunca tive motivos para queixas, embora seja aquele cliente que todo plano de saúde ama: paga e não usa quase nunca. Mas meu irmão, sofrendo de diversos problemas relacionados à obesidade mórbida, custou caro à empresa e nunca reclamou. A Amil era, naquele momento, de longe, muito superior às concorrentes, principalmente porque na época a Unimed estava sendo desmantelada pelos gestores. Não me lembro em que ano, mas a empresa paraense que mantinha a franquia não renovou o contrato e assumiu por conta própria a prestação dos serviços. Nascia a Prima Saúde. A qualidade dos serviços caiu imediatamente, uma crônica de morte anunciada. Nos últimos tempos, já não se encontrava com facilidade um médico que atendesse aos clientes desse plano. Mal das pernas, a carteira de clientes foi enfim vendida para a Unimed. E assim viramos, eu e meu irmão, consumidores do segundo melhor plano de saúde (porque o primeiro é viver). Assustados, vemos o crescimento exponencial do número de clientes, que a própria Unimed exibe como sendo um indicador de seu sucesso. Mas a infraestrutura de atendimento não cresce na mesma proporção e a espera por uma simples consulta incomoda. E aí eu pergunto: a quem reclamar? O que será resolvido? Quantos mais devem morrer?
5 comentários:
Este é o maior sorriso que eu já tive o prazer de ver!!!
Literalmente falando.
Um sorriso maravilhoso, não? Espelho de uma alma generosa e grande.
SUS-Med faz mais uma vítima! Uma vítima inocente. Não tem a ver com a postagem, mas repasso para conhecimento.
Adelino Neto
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A família de uma criança de um ano acusa a equipe médica do Hospital Geral da Unimed Belém (HGU), localizado no bairro de Fátima, de erro médico. A menina tinha febre e apresentava sintomas de pneumonia. Como os médicos precisaram coletar sangue para exames e as veias da criança não estavam visíveis, foi necessário fazer um procedimento considerado estranho pela família da paciente, que foi submetida a vários cortes que levaram, inclusive, pontos. Como não resistiu ao suposto procedimento, como narra a família, a criança morreu na noite de sábado, 27.
Márcia Brito, mãe da criança, conta que a filha teve febre durante dois dias, antes dela procurar atendimento no HGU, no dia 23 deste mês, um dia depois de a menina ter completado um ano, com direito a comemoração. "Ela só tinha febre. E nem era tão alta. Mas eu achei melhor levá-la ao hospital. Quando chegamos lá, a médica, que eui não lembro o nome, disse que era preciso internar. Quando foi na sexta-feira (dia 26), por volta das cinco horas da manhã, foram até a enfermaria para coletar o sangue dela pra um novo exame. E no sábado à tarde chegou o resultado", lembra a mãe.
Ela diz que a médica informou que a criança não poderia ter alta porque havia uma alteração no exame. "A médica falou que ia trocar a medicação por outra porque tinha alterado o exame. Ela disse que ia chamar um cirurgião para tirar sangue porque as veias da minha filha não estavam aparecendo", relata Márcia Brito, que diz que a médica chegou a sugerir que ela aguardasse do lado de fora da enfermaria. "Eu não gostava muito de ver a minha filha naquela situação", lamenta.
Com a saída da mãe, a tia da criança permaneceu na enfermaria para acompanhar o exame de sangue, que, para surpresa da família, se tratou, na verdade, de um procedimento atípico. "A minha irmã contou que foi muito estranho. O cirurgião fez um corte no peito para pegar a veia. Nunca vi isso. Quando ele aplicou a medicação no corte, na mesma hora apareceu uma bola no peito da minha filha que a minha irmã disse", contou, emocionada.
Durante o procedimento, Márcia diz que a filha teve três paradas cardíacas. Depois disso, a médica e o cirurgião, que ela diz que não estavam uiniformizados ou usando crachás, levaram a criança para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Eu vi que não era uma coisa qualquer. Mas a médica disse pra mim que estava tudo sob controle".
Meia hora depois, a mãe da criança diz que a médica foi até ela e disse que a menina tinha tido outra parada cardíaca. E 15 minutos depois comunicou a morte, para desespero dos pais. "Disse para a médica que sabia que a minha filha tinha morrido por causa da medicação que aplicaram nela, mas ela disse que como não tinha veia venosa deve ter dado choque", relatou.
Ontem pela manhã, quando a criança foi enterrada, a mãe notou que os curativos dos exames ainda estavam nos braços da filha. Ao retirar o curativo, familiares viram cortes com seis e sete pontos. "Se só foi feito exame, porque tanto corte e com ponto?", critica Márcia, que já fez um boletim de ocorrência na Seccional de São Braz e promete entra hoje com ação contra a Unimed Belém no Ministério Público do Estado. "Sei que a minha filha não volta mais. Mas só quero saber o que fizeram com ela. E se erraram, vão ter de pagar", disparou a mãe da criança.
Procurada, a direção do Hospital Geral da Unimed (HGU) não foi encontrada para esclarecer o caso. Um funcionário, que se identificou como Alisson, disse que somente hoje, a direção poderia ser procurada.
Fonte: O Liberal, 29.03.2010
Obrigado pela indicação, amigo Yúdice.
Adelino, sou cliente da Unimed. Não foi uma escolha. Na verdade, mais de uma década atrás eu me tornei cliente de Amil, logo que a franquia chegou à cidade. Nunca tive motivos para queixas, embora seja aquele cliente que todo plano de saúde ama: paga e não usa quase nunca. Mas meu irmão, sofrendo de diversos problemas relacionados à obesidade mórbida, custou caro à empresa e nunca reclamou. A Amil era, naquele momento, de longe, muito superior às concorrentes, principalmente porque na época a Unimed estava sendo desmantelada pelos gestores.
Não me lembro em que ano, mas a empresa paraense que mantinha a franquia não renovou o contrato e assumiu por conta própria a prestação dos serviços. Nascia a Prima Saúde. A qualidade dos serviços caiu imediatamente, uma crônica de morte anunciada. Nos últimos tempos, já não se encontrava com facilidade um médico que atendesse aos clientes desse plano. Mal das pernas, a carteira de clientes foi enfim vendida para a Unimed.
E assim viramos, eu e meu irmão, consumidores do segundo melhor plano de saúde (porque o primeiro é viver). Assustados, vemos o crescimento exponencial do número de clientes, que a própria Unimed exibe como sendo um indicador de seu sucesso. Mas a infraestrutura de atendimento não cresce na mesma proporção e a espera por uma simples consulta incomoda.
E aí eu pergunto: a quem reclamar? O que será resolvido? Quantos mais devem morrer?
De nada, Fernando. Tu és gente minha!
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