sábado, 20 de março de 2010

Sinais do alcoolismo

Encontrar coisas perdidas ou esquecidas há temporadas, na minha casa, é algo normal. Hoje, p. ex., encontrei uma revista ViaPará de novembro de 2008 (ano 2, edição 8), uma publicação local. Ela continha uma interessante matéria sobre dependência química, assinada pelo jornalista Sales Coimbra. O mote da matéria é não minimizar o consumo das drogas lícitas álcool e tabaco , que podem levar à dependência de substâncias mais drásticas. E quem aposta nisso é Luiz Veiga, muito conhecido entre aqueles que lidam com o tema, há vários anos acompanhante terapêutico e coordenador administrativo do Centro Nova Vida, entidade filantrópica afamada em nossa cidade.
A matéria angustia com dados sobre o elevadíssimo envolvimento de adolescentes com drogas em geral, ante a ingênua ignorância de seus pais (ou a técnica da negação) ou, pior, a criminosa condescendência, já que na maioria dos casos os jovens têm acesso à bebida em casa, até porque cresceram vendo os adultos em volta bebendo para tudo, inclusive porque sem bebida não é possível nenhum tipo de diversão. Segundo eles, é óbvio.
Extraio, do texto, um conjunto de sintomas que os especialistas da área tomam como sinais de alerta: se você possui ao menos um deles, está no grupo de risco para tornar-se um alcoólatra. São eles:

- Ficar de pileque em todas as festas a que vai.
- Sentir falta de álcool em situação sociais ligadas ao prazer.
- Ser percebido, por terceiros, que você se excede com frequência na bebida.
- Ingerir bebidas alcoólicas pelas manhã.
- Arrepender-se frequentemente do que fez quando bêbado.
- Sentir culpa frequentemente por ter bebido.
- Já ter prometido a si mesmo beber menos, sem conseguir.
- Esquecer o que fez na noite anterior, mesmo que os amigos lhe digam que você não apagou.

Cuide-se. Não subestime o problema nem superestime suas forças. Todo viciado, sem exceção, começou jurando para si mesmo que tinha o controle da situação e podia parar quando quisesse.

2 comentários:

Ana Miranda disse...

Todo cuidado dos pais com seus filhos se faz necessário, principalmente quando o assunto é vício, e seja ele qual for.

Yúdice Andrade disse...

De acordo. Aliás, para quem, como eu, não possui vícios (exceto a Coca Cola e, mesmo assim, moderadamente), fica fácil concordar.