segunda-feira, 26 de julho de 2010

De Gramado

Meus queridos, escrevo-lhes estas mal traçadas linhas diretamente da linda cidade de Gramado, Rio Grande do Sul, onde estamos passando as férias das férias, já que as férias mesmo estamos passando em Florianópolis. Isto graças à cortesia de nosso hotel, que nos disponibiliza conexão sem fio à Internet com uma velocidade bem superior à que tenho em casa.
Aliás, como as nossas fotos ainda estão restritas à câmera fotográfica, não lhes posso mostrar ainda as imagens da viagem, mas vocês podem conhecer o Hotel Alpestre por meio de seu site oficial. Desde logo, informo que fomos acolhidos carinhosamente. O hotel é muito bonito e repleto de itens capazes de tornar a nossa estada confortável e quente, considerando os 7ºC que fazia há mais de uma hora, que me leva a supor que o frio já aumentou.
Embora o Google Maps calcule em cerca de 6 horas e meia o tempo de viagem entre a rua em que estamos em Florianópolis e Gramado, levamos oito horas para chegar. A BR-101, uma das mais importantes do país, que liga a região Sul à Nordeste, está loteada entre diversas empreiteiras, para fins de duplicação, em obra incluída no PAC que, para variar, não fica pronta nunca. Não à toa, o candidato José Serra se aproveitou dela para malhar o governo Lula quando visitou Santa Catarina, na semana passada. Disse ser inaceitável tal obra não ficar pronta em oito anos e disse que a finalizará. Disse que tal afirmação não era uma promessa, mas um "anúncio".
Enfim, viajar pela BR-101 é uma experiência curiosa. Você pega um quilômetro de estrada duplicada, depois vários quilômetros em pista única, de mão dupla, com uma infinidade de desvios espremidos entre placas sinalizadoras. Depois mais um trecho duplicado (o maior deles tinha 17,5 Km) e assim por diante. É preciso atenção total ou você se acidenta ou, ao menos, entra no acesso errado.
Quando a obra estiver pronta, a estrada será magnífica: larga, bem asfaltada (alguns trechos, contudo, estavam bem bisonhos), cheia de elevados e retornos em nível, proporcionando uma viagem segura em todas as direções. O tipo de obra que eu nem espero ver no Pará...

Um comentário:

Anônimo disse...

Que inveja! Se eu estivesse aí certeza que estaria andando de shorts e camiseta pelas ruas da cidade, sentindo a brisa maravilhosa tocando o rosto, haha.

Aproveite bem essas férias gostososas, Yúdice!

Um abraço,
Alexandre