Quinta-feira passada viajei para Imperatriz, onde ministrei uma palestra sob o tema "A quem serve o Direito Penal?", cujo mote era demonstrar como essa área do Direito é pensada, desde a elaboração da lei até, principalmente, em sua aplicação prática, para selecionar pessoas que devem ser estereotipadas, estigmatizadas e criminalizadas. Outra hora posso escrever sobre isso, mas agora não estou a fim de falar de questões criminais.
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Imperatriz tem uma história curiosa. A cidade foi fundada em 16 de julho de 1852, pelo Frei Manoel Procópio do Coração de Maria, que três anos saíra em expedição daqui de Belém. Embora não seja mencionado em todos os lugares, o amigo Edmilson Franco, figura conhecida na cidade, contou-me que a intenção do religioso era fundar uma povoação em território paraense mas, por erro, acabou avançando para onde hoje se situa o Maranhão. É esquisita a informação, já que a Província do Grão-Pará envolvia o que hoje são os dois Estados, mas meu anfitrião afirmou que se trata de um dado histórico.
Fora isso, eles se consideram um local meio cosmopolita, porque a região sofre grande influência do Pará e de Goiás, além do próprio Maranhão.
Enfim, um lugar bacana. Atravessando o Rio Tocantins, já estamos no Estado que leva esse nome. A cem quilômetros, fica o Município de Carolina, conhecido por suas cachoeiras. Na primeira oportunidade farei esse passeio.
Um comentário:
Estou programando o carnaval em Carolina.A família de minha companheira começou lá...e depois "desceu" até Marabá.
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