Outro dia, mais especificamente no último carnaval, tomei conhecimento da existência de uma cidadã brasileira chamada Ângela Bismarchi, famosa — se é que se pode dizer assim — pelo excesso e natureza de cirurgias plásticas a que submete o próprio corpo. A última extravagância foi orientalizar os olhos (fato explorado nas reportagens do carnaval), mas a próxima leva a taça: ela vai reconstituir o hímen, para satisfazer um fetiche do marido. Considera justo realizar o desejo do grande amor de sua vida.
Até aí, vá lá. O que me incomodou mesmo foi que a neomoçoila já assinou contrato com emissoras de TV, inclusive do exterior, com vistas a documentar a cirurgia. Realmente, a humanidade precisa disso. Trata-se de um acontecimento que será muito edificante para o gênero humano.
Mas tem um detalhe: se não houver nenhuma emissora de TV para documentar a realização do sonho do marido, propriamente dita, então essa publicidade toda ficará sem sentido. Então podemos esperar novos contratos?
2 comentários:
É Yúdice... A humanidade não cansa de me surpreender. Pena que geralmente é por algo que não presta! hehehehehe
Essa cirurgia será um fato relevantíssimo! Será que teremos ponto facultativo para acompanhá-la?
Afinal, tudo é motivo para facultar o ponto! Hehehehe.
Por falar em ponto facultativo, alguém já tentou trabalhar em dia de ponto facultativo? Porque eu já tentei e não consegui! Estava tudo fechado! Mas era facultado trabalhar ou não? :^)
Abraços,
Vlad.
Caríssimo, uma amiga que é promotora de justiça, certa vez, pediu o auditório do fórum da comarca em que atuava para uma atividade institucional. Queria aproveitar o dia do ponto facultativo para realizar uma reunião ou audiência pública. O pedido foi negado, por causa do ponto facultativo. Ela ponderou o mesmo que você: trabalhar ou não é uma faculdade. Mas ela estava ciente de que neste país provisório é permanente e facultado significa "não me enche o saco!".
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