sábado, 5 de abril de 2008

Sexta-feira comum e única

Nada além do que um dia qualquer, onde você trabalha e emenda uma obrigação na outra. No meu caso, trabalhar da manhã até mais de 22 horas. E com a obrigação de, menos de dez horas depois, em pleno sábado, estar de voltar para ministrar mais uma aula. Corpo cansado, reclamando, uma esposa grávida com dores nas costas. Mas havia um convite, gentilíssimo, feito por uma amiga da faculdade. Então, ao invés de irmos para casa, fomos visitar a amiga e encontrar alguns dos amigos que a vida me concedeu, nos tempos da graduação. Eis aí:


De repente, aquele dia comum e cansativo vira um foco de luz. A simples presença de pessoas tão amadas — os irmãos de destino, como aprendi certa vez — faz qualquer cansaço e dor desaparecer. Você compreende que, não comparecendo, teria perdido muito e se agradece por ter-se permitido.
Aí você ri de novo, lembra um monte de episódios antigos, repete antigas piadas e vê como a turma dos tempos de ônibus lotado tem crescido. Havia um calor de felicidade imenso no ambiente, expresso por vários motivos. A casa nova dos anfitriões, o casamento de um membro da família daqui a um mês, nosso bebê a caminho... Parecia último capítulo de novela.
Agradeço a Deus por essa sexta-feira ímpar. E peço por casa uma dessas pessoas sublimes. Que sejam absurdamente felizes.
E que não faltem a você, amigo que passou aqui pelo blog, oportunidades de usufruir de momentos assim, com os seus amigos. Muita paz.

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