quarta-feira, 30 de abril de 2008

Para toda a vida

Há exatos 11 anos, no dia 30 de abril de 1997, eu estava, a estas horas, aguardando o momento de vestir a beca e tomar o rumo do CENTUR, em cujo auditório eu e mais 153 colegas recebemos o grau de bachareis em Direito.
Foi uma bela cerimônia, olhando pela ótica de quem, como eu, tinha o coração aos pulos, imaginando como a vida mudaria e quantas perspectivas se abririam para mim, a partir dali.
Fui o orador da turma. Comecei mencionando dois colegas de turma que faleceram ao longo do curso e isso certamente comoveu muitos. Depois falei de esperanças e emoções, a tal ponto que precisei me desculpar por ser tão passional.
Cada um tomou seu rumo, claro. As diversas carreiras jurídicas foram galgadas, em cidades distintas. Há cerca de um mês, um núcleo mais fiel se encontrou. Em nosso meio, a presença de pais e mães do grupo de amigos não é novidade. E foi um pai que proferiu as mais belas palavras. Nunca antes imaginei que ele tivesse prestado tanta atenção em cada um de nós, ao longo desses anos. Emocionado, falou de sua alegria em ver as conquistas que fizemos. Escutando-o, alguns flashes desse tempo espocaram em minha mente.
Por conta das tantas coisas que temos a fazer, ou sabe-se lá por quais outras razões, este ano ninguém programou de se encontrar, infelizmente. Gostaria muito, imensamente, de vê-los, mas não acontecerá. Por isso, deixo aqui registrado o mesmo de que falava 11 anos atrás: o meu amor imorredouro e minha gratidão, por terem feito de minha vida uma experiência muito, muitíssimo melhor, mais rica e mais bela.
Isto é para sempre.

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