Pode levar um tempo enorme, mas, um belo dia, o marido se aposenta. Muitas vezes, o que deveria se tornar um prazeroso período na vida do casal, com novas programações a dois, viagens, visitas a amigos e parentes, vira um festival de baixarias, com o marido e a mulher tendo verdadeiros ataques de nervos. No Japão, devido ao sistema patriarcal ainda arraigado na população, a mulher é quem mais sofre depois que o marido põe os pijamas em definitivo. O problema em alguns países avançados se tornou tão grave que até passou a ter uma denominação especial: síndrome do marido aposentado (em inglês, retired husband syndrome).
Agora se imagine — você, mulher (tudo bem, você não precisa ser mulher para imaginar isso) — casada com esse moço aí da foto. Trata-se, caso você não conheça, do ator americano Matthew Fox, de 43 anos, hoje famosíssimo na pele do médico Jack Shepard, do seriado Lost (cuja última temporada estreia hoje, finalmente!!!).
O rapaz anda cansado de fazer televisão e, com o fim de Lost, pretende se aposentar do trabalho contínuo, fazendo apenas filmes de vez em quando. Ou seja, a maior parte do tempo ele estará dentro de casa, enchendo a sua paciência.
Você suportaria isso?
PS — Esta postagem é uma resposta às mulheres que me criticaram por textos supostamente sexistas (como a sequência sobre as atletas mais gostosas bonitas do mundo), que atiçaram comentaristas homens. Vamos ver se os papeis se invertem agora ou se as mulheres continuarão fazendo capa.
7 comentários:
Eh...eh...eh...
Eu vivo essa situação desde de 2003
Maridão aposentado e nós dois ficamos literalmente o dia inteirinho juntinhos.
E juro, não passamos pela tal síndrome do marido aposentado.
Um período que me deu vontade de bater nele, foi quando ele parou de fumar depois de 40 anos como fumante. Aí ele ficou meio estressadinho, mas depois as coisas voltaram ao normal.
Ele pode não ser nenhum Matthew Fox da vida, mas ainda dá um bom caldo.
E ter ao seu lado alguém que te conhece do lado avesso é muito bom.
Foi ele quem se aposentou, mas fui eu quem foi se envolver em vários projetos.
Estou sempre particpando de palestras sobre literatura, faço parte de grupos culturais e assistenciais, vou sempre sozinha porque ele não gosta, mas não importa a hora que eu chegue, ele está sempre me esperando com um sorriso, e quando aos domingos, saio para minhas visitas às comunidades de ocupação, ele faz o almoço e capricha pra caramba!!!
A aposentadoria do meu marido só veio somar à nossa vida, pois agora eu tenho um ajudante. Eh...eh...eh...
Sempre fazes comentários destacando uma vida feliz, Ana. Fico feliz com isso. E me espertei para aprender a cozinhar enquanto é tempo!!
Acho que foi uma questão de escolha certa.
No casamento foi muita sorte, mas com os filhos, o mérito é todo nosso!!!!
Agora, aprenda mesmo a cozinhar, não há nada melhor que comida feita pelo marido!!!
Eh...eh...eh...
Professor, já faz dois dias que o senhor fez a presente postagem e eu aguardei para provar uma coisa: mulheres não se "atiçam" facilmente!
Obviamente gostamos de ver homens bonitos, mas nada que nos anime a vir comentar freneticamente, como aconteceu com os rapazes, na postagem das atletas mais "bonitas" da atualidade.
O único comentário recebido foi para ressaltar as qualidades do maridão, e não do Matthew Fox.
No fim das contas, para nós, mulheres, se nossos companheiros nos tratam com amor, carinho, respeito e atenção, eles parecem mais bonitos que o Matthew Fox. Eu digo pro meu que não o trocava por bonitão nenhum do mundo, mas ele não acredita. Talvez porque ele desconfie que não teria a mesma reação diante da Angelina Jolie! haha
Veja, por exemplo, que várias boates fazem festas em que mulher entra de graça. Nunca vi o contrário acontecer, pois, via de regra, os homens é que fazem questão de muitas possibilidades.
Isso não significa que somos melhores, obviamente, mas apenas que, ainda hoje, mantemos aquele instinto que assegurou a nossa sobrevivência até aqui: homens tem um certo instinto de "caçador" e mulheres querem segurança.
O nível desse instinto varia, obviamente, mas ele existe. A sociedade moderna (e, especialmente, as mulheres modernas) exige que os homens o controlem e sejam fiéis.
Certa vez li um psiquiatra explicando que a fidelidade não é mesmo da natureza do homem, mas isso não significa que não seja algo desejável. Ele lembrou, por exemplo, que a natureza do homem era violenta e que matar desafetos era algo corriqueiro. A evolução da sociedade exigiu que os instintos agressivos fossem domados. Nós, mulheres, esperamos que o instinto caçador também já tenha sido domado, ao menos pelos NOSSOS homens!
(Acho que saí um pouco do tema, não? haha)
Você não saiu do tema, Luiza. E escreveu algo tão bacana que vai ganhar uma postagem específica.
Isso aí que é bonitão? Cara, isso é uma bich....na. Aposentado aos 43 anos? Na minha idade? É bich...na. Tá no Lost, é...
O veneno escorre, Fred... ;)
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