Uma iniciativa já realizada antes em várias cidades do país se repetiu ontem, aqui em Belém. Trata-se da venda, em alguns postos da cidade, de combustíveis pelo preço que seria cobrado do consumidor sem todos os impostos. Passei pela frente de um desses postos e vi a fila quilométrica. Pudera: a gasolina era vendida a R$ 1,69, mais de um real abaixo do preço médio na cidade.
Carros de passeio têm tanques de 45 a 50 litros de capacidade, em sua maioria. Dá para perceber que a economia, ao encher o tanque, foi realmente grande. Azar o meu, que enchi o tanque dois dias antes, pois desconhecia a decisão que, aqui, foi sugerida pelo Conselho de Jovens Empresários.
A incidência de impostos eleva o preço dos combustíveis em até 41%, o que é, evidentemente, mais que um absurdo: é uma indecência, uma extorsão, um convite à desobediência civil. Afinal, a arrecadação dessa fábula de dinheiro não repercute como deveria nos melhoramentos, p. ex., à malha viária deste país. Além disso, não podemos ignorar que o governo não é o único a merecer pedradas nesse assunto: os empresários também merecem. Não é o governo que manda adulterar o combustível na bomba, ora pois!
No final, é a eterna maldição do brasileiro: paga extremamente caro por um produto ruim, é enganado pelo poder público e pela iniciativa privada e nem tem a quem reclamar. Está ruim o suficiente para você?
2 comentários:
Ah, quem me dera...
Se eu encher muito o tanque do meu carro, ele afoga, he he he...
É um carro religioso: não bebe muito!
Postar um comentário