Por que não a pena de morte? |
O fato é que o exemplo sugerido pelo cidadão não auxilia a sua tese, eis que fatores precisam ser considerados, que evidentemente tornam a ação mais gravosa:
- houve violência contra a pessoa;
- o fato foi perpetrado em concurso de agentes;
- os assaltantes renderam a vítima usando armas de brinquedo, que não disparam, mas intimidam;
- a vítima tinha 73 anos.
A advogada de defesa, por ocasião do veredito, expressou um aspecto da maior relevância: "Por 7 centavos você está tornando alguém um criminoso pelo resto da vida." Ela com certeza se refere ao caráter estigmatizante da pena criminal, mas não apenas a isso, já que nos Estados Unidos os antecedentes criminais geram uma espécie de crachá que se cola no sujeito para sempre. E isso porque, naquele país, existem centros de "reabilitação" específicos para jovens, com tratamento diferenciado. Fosse aqui no Brasil, os custos pessoal e social dessa condenação seriam ainda mais drásticos.
Não poderia encerrar esta postagem sem destacar, ainda, uma particularidade na qual eu, gato escaldado, logo pensei e, olhando a imagem acima, confirmei: o réu é negro. Isso já ajuda a explicar como o sistema funciona, não ajuda?
2 comentários:
Ilustre mestre e inolvidável guru, daqui a pouco ficaremos nós os justos e obedientes as leis presos em nosssas masmorrras (casas) e os meliantes soltos á burla de nossas leis e principios legais.
É verdade, ó homem justo! É verdade. Masmorrrrrrras para eles!
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