Leia aqui uma crítica sobre a dificuldade das escolas jurídicas de acompanhar o Direito em si, notadamente o constitucional.
O artigo termina com regras muito interessantes para os estudantes:
•Primeiro, ler muito e de tudo, não apenas sobre Direito.
•Segundo, estudar línguas. No momento em que o Brasil começa a ter maior exposição, não há “salvação” para quem não fale inglês. “Não é opção ideológica ou estética”, disse.
•Terceiro, usar bem as palavras para vencer as disputas. O mundo do Direito é feito de palavras. É essencial saber usá-las .
•Quarto, ser simples. Os profissionais do Direito têm compromisso com a simplicidade.
•Quinto, ser breve e objetivo.
•Sexto, ser tolerante. "É preciso estar preparado para que o outro pense diferente", ensinou o professor.
5 comentários:
Creio que a sexta regra se aplica aos professores: "seja tolerante. É preciso estar preparado, pois o aluno pode pensar diferente".
Abraços Professor.
Juliana.
Boas sugestões, pena que pouco seguidas. Ler muito e de tudo, por exemplo, é algo que poucos alunos de curso superior, não somente de direito, fazem. Minha mãe é professora de Letras, é vive reclamando que seus alunos não gostam de ler. Acredita?
Yúdice, essas regras são básicas mas é impressionante como não são cumpridas. O Brasil é cheio de "adevogados" que não sabem sequer conjugar os verbos, pontuar as frases nem acentuar as palavras, quanto mais redigir uma petição objetiva, lógica e bem fundamentada. Lamentável.
Imagino que a mãe do Tanto fique de cabelo em pé todo dia com as barbáries cometidas pelos alunos.
Abração para vocês.
Essas regras são essenciais em qualquer profissão, né não???
Sim, Juliana, o professor deve estimular e valorizar a autonomia e a criatividade do aluno. Mas isso não pode significar aceitar qualquer alopração que ele eventualmente alegue, dando sempre a nota que ele espera merecer. Mas, claro, não foi sua intenção dizer isso. Só que há uns que fazem essa solene alegação para obter nota, nota, nota, sem merecê-la.
Fernando, conheço uma jovem, lá do curso, que afirma taxativamente não gistar de ler. Livro de nenhuma espécie. Fiquei chocado. Normalmente, as pessoas fazem aquela capa de reconhecer o valor da leitura. Esta moça, contudo, realmente acredita que a leitura possa fazer tanta diferença. E ela não é uma pobre coitada, não. É isso que mais me assusta.
Franssi e Ana, na verdade essas sugestões são bem singelas, sim, e deveriam ser empregados por todos. Mas o problema atinge a sociedade como um todo, não?
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