segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ensino jurídico ficando para trás

Leia aqui uma crítica sobre a dificuldade das escolas jurídicas de acompanhar o Direito em si, notadamente o constitucional.
O artigo termina com regras muito interessantes para os estudantes:

Primeiro, ler muito e de tudo, não apenas sobre Direito.
•Segundo, estudar línguas. No momento em que o Brasil começa a ter maior exposição, não há “salvação” para quem não fale inglês. “Não é opção ideológica ou estética”, disse.
•Terceiro, usar bem as palavras para vencer as disputas. O mundo do Direito é feito de palavras. É essencial saber usá-las .
•Quarto, ser simples. Os profissionais do Direito têm compromisso com a simplicidade.
•Quinto, ser breve e objetivo.
•Sexto, ser tolerante. "É preciso estar preparado para que o outro pense diferente", ensinou o professor.

5 comentários:

Anônimo disse...

Creio que a sexta regra se aplica aos professores: "seja tolerante. É preciso estar preparado, pois o aluno pode pensar diferente".
Abraços Professor.
Juliana.

Tanto disse...

Boas sugestões, pena que pouco seguidas. Ler muito e de tudo, por exemplo, é algo que poucos alunos de curso superior, não somente de direito, fazem. Minha mãe é professora de Letras, é vive reclamando que seus alunos não gostam de ler. Acredita?

Franssinete Florenzano disse...

Yúdice, essas regras são básicas mas é impressionante como não são cumpridas. O Brasil é cheio de "adevogados" que não sabem sequer conjugar os verbos, pontuar as frases nem acentuar as palavras, quanto mais redigir uma petição objetiva, lógica e bem fundamentada. Lamentável.
Imagino que a mãe do Tanto fique de cabelo em pé todo dia com as barbáries cometidas pelos alunos.
Abração para vocês.

Ana Miranda disse...

Essas regras são essenciais em qualquer profissão, né não???

Yúdice Andrade disse...

Sim, Juliana, o professor deve estimular e valorizar a autonomia e a criatividade do aluno. Mas isso não pode significar aceitar qualquer alopração que ele eventualmente alegue, dando sempre a nota que ele espera merecer. Mas, claro, não foi sua intenção dizer isso. Só que há uns que fazem essa solene alegação para obter nota, nota, nota, sem merecê-la.

Fernando, conheço uma jovem, lá do curso, que afirma taxativamente não gistar de ler. Livro de nenhuma espécie. Fiquei chocado. Normalmente, as pessoas fazem aquela capa de reconhecer o valor da leitura. Esta moça, contudo, realmente acredita que a leitura possa fazer tanta diferença. E ela não é uma pobre coitada, não. É isso que mais me assusta.

Franssi e Ana, na verdade essas sugestões são bem singelas, sim, e deveriam ser empregados por todos. Mas o problema atinge a sociedade como um todo, não?