Na noite de ontem, o CESUPA recebeu a visita do deputado estadual Arnaldo Jordy, relator da CPI da Pedofilia constituída na Assembleia Legislativa do Estado do Pará. Ele foi apresentar à comunidade acadêmica uma síntese do relatório conclusivo da CPI.
O deputado não pode queixar-se da audiência. O auditório estava lotado e a plateia, atenta. Pudera: o assunto em questão é um dos que mais atraem as atenções da sociedade hoje em dia, ainda mais que a grande imprensa, nas últimas semanas, tem enfocado o escândalo dos abusos sexuais perpetrados por sacerdotes católicos, sob a leniência oficial da Igreja a que servem.
Em uma palestra longa, o deputado externou a sua habitual eloquência, que faz dele um grande orador, mas tropeçou um pouco no conhecimento da legislação criminal. Interessado em impactar, contou casos que conheceu ao longo dos trabalhos, escabrosos por natureza. Disse que, entre centenas de acusados, houve apenas três confessos. Um deles, que fez várias vítimas, engravidou uma menina de 13 anos. Alegadamente, apaixonou-se por ela e manifestou o desejo de criar a filha que tiveram.
Perguntado pelo deputado o que faria caso a filha fosse estuprada, respondeu que mataria o estuprador. “Então o senhor já pensou em suicídio?”, provocou o parlamentar. O homem disse que sim, várias vezes, mas não teve coragem. “Mas o senhor teve coragem de abusar de crianças.” Nas palavras do próprio deputado, ele teria recomendado ao homem que se matasse de uma vez (postura incondizente com um agente público e que, a ser séria, constitui crime) ou que resolvesse de vez o seu problema. O homem também manifestou medo de abusar da própria filha e, por desconhecer que a legislação criminal é federal, pediu aos deputados que aprovassem o projeto de lei que institui a castração química no país. Jordy contou esse caso para exemplificar casos de pedofilia patológica, para diferenciar dos casos defilhadaputice mau-caratismo puro e simples.
O evento cumpriu duas finalidades relevantes: para o CESUPA, diversificar as atividades acadêmicas, aproximar os alunos da realidade e instituir um debate relevante, a partir de informações concretas; para a ALEPA, aproximar-se do cidadão e prestar contas de suas atividades.
O deputado não pode queixar-se da audiência. O auditório estava lotado e a plateia, atenta. Pudera: o assunto em questão é um dos que mais atraem as atenções da sociedade hoje em dia, ainda mais que a grande imprensa, nas últimas semanas, tem enfocado o escândalo dos abusos sexuais perpetrados por sacerdotes católicos, sob a leniência oficial da Igreja a que servem.
Em uma palestra longa, o deputado externou a sua habitual eloquência, que faz dele um grande orador, mas tropeçou um pouco no conhecimento da legislação criminal. Interessado em impactar, contou casos que conheceu ao longo dos trabalhos, escabrosos por natureza. Disse que, entre centenas de acusados, houve apenas três confessos. Um deles, que fez várias vítimas, engravidou uma menina de 13 anos. Alegadamente, apaixonou-se por ela e manifestou o desejo de criar a filha que tiveram.
Perguntado pelo deputado o que faria caso a filha fosse estuprada, respondeu que mataria o estuprador. “Então o senhor já pensou em suicídio?”, provocou o parlamentar. O homem disse que sim, várias vezes, mas não teve coragem. “Mas o senhor teve coragem de abusar de crianças.” Nas palavras do próprio deputado, ele teria recomendado ao homem que se matasse de uma vez (postura incondizente com um agente público e que, a ser séria, constitui crime) ou que resolvesse de vez o seu problema. O homem também manifestou medo de abusar da própria filha e, por desconhecer que a legislação criminal é federal, pediu aos deputados que aprovassem o projeto de lei que institui a castração química no país. Jordy contou esse caso para exemplificar casos de pedofilia patológica, para diferenciar dos casos de
O evento cumpriu duas finalidades relevantes: para o CESUPA, diversificar as atividades acadêmicas, aproximar os alunos da realidade e instituir um debate relevante, a partir de informações concretas; para a ALEPA, aproximar-se do cidadão e prestar contas de suas atividades.
2 comentários:
Arnaldo Jordy, eloquente? É? Então tá!
Considerando o sentido da palavra "eloquente", ele é, sim. Um ótimo tribuno, como pude constatar diversas vezes, quando trabalhei na Câmara Municipal. Ele é muito articulado com as palavras e meu elogio se resumiu a isso. Se você imaginou coisa diferente, já não é comigo.
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