quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ninguém bota a mão no fogo

Embora interesses políticos de última categoria levem o agora pré-candidato à prefeitura de Belém Almir Gabriel a cortejar o desprefeito atual, a entrevista concedida ao Diário do Pará (que está tão amiguinho deles!) não dá margem a dúvidas: a administração atual é mesmo um desastre. O entrevistado diz que, em vez de corrupção, talvez haja "má gestão"; que o número de ruas asfaltadas é grande, apesar de criticar a qualidade do trabalho; diz que acha normal usar verba para realizar uma ação diferente, necessária ao interesse público, mesmo existindo regras claríssimas proibindo esse tipo de comportamento, até com implicações criminais.
É uma dupla e tanto!
Estamos há quase sete anos clamando aos céus por dias melhores em Belém, mas com essa dupla e mais os candidatinhos de ocasião que estão sendo anunciados nos últimos dias, sem falar nos candidatos mais fortes (que por isso mesmo se mantêm no mais absoluto mutismo, até o último momento) já esperados, a conclusão é de que Belém está lascada, mesmo.
Ao menos podemos vislumbrar que haja um, no máximo dois, candidatos em quem aceitemos votar. Com medo, severas preocupações, mas que pelo menos sejamos capazes de depositar um voto e sair da seção eleitoral com a cabeça ligeiramente erguida.

4 comentários:

Lilica disse...

Alguém precisa prescrever, com urgência, um tarja preta pro Almir, capaz de remitir os delírios místicos e de grandeza que vem manifestando. O problema é que o quadro psíquico dele há muito agravou-se. Belém precisa se livrar do sociopata do Duciomar e não precisa de um psicótico como próximo prefeito. Valei-nos, Sra. de Nazaré!!!!

AlterEgo Incógnito disse...

O Almir pode tirar o cavalinho dele da chuva. Ele ameniza os desmandos do prefeito muito provavelmente de olho em um apoio para as eleições vindouras, porém, caso ele não tenha notado, o Duciomar está preparando para ser o seu sucessor o ex secretário Sérgio Pimentel, e como ele vai conseguir isso? Na minha humilde opinião ele vai novamente reeditar a velha tática interiorana de "trocar" voto por asfalto, pois, elegendo o sucessor mantem os contratos "fajutos" de seus laranjas com a Prefeitura e de quebra fatura uma nota preta, haja vista que a fábrica de asfalto também é do Próprio. É fácil entender porque para Platão, a democracia era a segunda pior forma de governo, isso porque ele não conhecia o jogo de política partidária como é praticado hj, caso contrário, ele teria sérias dúvidas...

Yúdice Andrade disse...

Delírios místicos e de grandeza ele tem há muitos anos. Aliás, nos 12 anos contínuos de governo tucano ficou claro que muitos padeciam desse mal. Quem dera fosse só Almir.
Bom saber que essa é a opinião de uma psicóloga.

Para Platão, meu caro AlterEgo, o melhor governo era o dos sábios, ou seja, de gente como ele mesmo. Acho que existe algo de platônico em mim: também acredito que governo bom seria um que eu fizesse! Sem delírios místicos e de grandeza, claro.
Mas podes ficar tranquilo: prometi a uma pessoa muito amada que jamais me envolveria com política partidária. E como ela morreu, não vai me liberar do compromisso!

AlterEgo Incógnito disse...

Meu caro Yúdice Andrade, não duvidando de sua capacidade ou sabedoria, o "jogo" é implacável aos que entram querendo jogar limpo e os mesmos, acabam sendo engolidos em meio tramoias e negociatas escusas que acabam por sucumbir ante falta de resultados paupáveis. Assim sendo, sua sabedoria está sendo usada no lugar certo, nunca venha para o "lado negro da força."