terça-feira, 13 de setembro de 2011

O papa num trono diferente

Como diria Timóteo Cabral, "eeeeeeeeeeeeeita!" Olha a novidade que anda rolando lá pelas bandas da Europa:


O fato de o Vaticano não ter ratificado o Estatuto de Roma (por coincidência, Roma), que criou o Tribunal Penal Internacional, inviabiliza a pretensão dos queixosos. É uma condição de procedibilidade que não tem como ser superada, a menos que o próprio Vaticano deliberasse aderir à norma internacional, o que não faria e não fará, porque implicaria em ceder ao poder secular.
Independentemente disso, parece-me que a pretensão expressa mais o desejo de criar um fato político de largas proporções do que, verdadeiramente, obter uma condenação. Mas está lançado o desafio.

Fonte: http://www.conjur.com.br/2011-set-13/direito-europa-vitimas-vaticano-papa-banco-reus-tpi
Vítimas do Vaticano querem papa julgado em Haia

Vítimas da pouca cristandade de alguns padres querem que a Igreja Católica seja julgada e condenada pelo Tribunal Penal Internacional. A Survivors Network of those Abused by Priests, com o apoio da ONG americana Center for Constitutional Rights, foi até Haia, na Holanda, pedir que o TPI julgue os dirigentes da Igreja Católica por perpetuarem um esquema de abusos e estupros, que podem ser considerados crimes contra a humanidade.

Blindes da fé

A chance de o papa Bento XVI e qualquer outro dirigente católico ir parar em Haia é remota. O TPI só tem jurisdição sobre os crimes cometidos em países que ratificaram o Estatuto de Roma, que criou o tribunal. Não é o caso do Vaticano. A corte só pode julgar crimes cometidos nos outros países a pedido do Conselho de Segurança da ONU, o que também não aconteceu.

2 comentários:

Liandro Faro disse...

Meu amigo,

Recebi esse e-mail, mas não sei se é verdade, mas ela colocou no Twitter dela, e muitos outros fizeram menção ao fato.

Leia a Carta de Lucinha Bastos, sobre o seu (des)tratamento junto ao Hotel Hilton de Belém.

Abaixo:

Por Lucinha Bastos (25 08 11)

Hoje, de cabeça mais fria e mais calma, mas não menos indignada, ultrajada e extremamente magoada. Ontem, fui cantar no 7º Congresso Nacional de Alzheimer promovido pela ABRAZ-PA no Hilton Belém Hotel. A Cerimônia atrasou e mesmo tendo passado do meu horário quis cantar pelo menos 30 min. para os participantes.Com 20 min de show, o gerente do Hotel Hilton Belém chegou e na frente de todos fez bruscamente um gesto com as mãos e disse em alto som: DEPOIS DESSA MÚSICA É PRA PARAR.

O público estava dançando um carimbó e os visitantes de outros estados divertiam-se ao tentar aprender. Um clima de descontração e alegria, quebrado por uma atitude arrogante de uma pessoa que definitivamente não deveria ocupar um cargo de gerência de um dos hotéis mais conceituados. Imaginem uma pessoa como essa gerenciando pessoas!

Enfim: Foi um constrangimento geral, para mim, músicos, técnicos, público, etc Nem terminei a música e disse: Bom gente, mandaram parar. Agradeço a presença e o carinho de todos e espero que gostem de nossa cidade e sejam bem recebidos sempre ( paradoxal não?)

Peguei minha bolsa e sai com os músicos. Na recepção encontrei o gerente que me disse: Poxa Lucinnha o horário sabe como é... Não sei não, mas o Sr. poderia ter me dito em vez de ser tão indelicado. Bastava me falar: Lucinnha, precisamos parar depois dessa música e não teria havido nenhum tipo de problema. Mas, te confesso que estou magoada, porque fui destratada na frente do público. Você precisa aprender a falar com as pessoas querido. Eu estou aqui fazendo o meu trabalho, inclusive uma causa beneficente, mereço o mínimo de respeito.

Imediatamente ele disse em alto e bom som: Eu sou indelicado mesmo, aqui é assim, eu preciso me preocupar é com os meus 94 apts.

Um dos músicos que me acompanhava se revoltou e falou: O Senhor é arrogante e não pode falar com uma mulher assim.

Pasmem: Ele chamou os seguranças para nos colocar para fora do Hilton. Eu disse a um deles: Nem pensem em tocar no meu músico ou em mim. Somos artistas, cidadãos de honra, não somos bandidos. Esses músicos saíram de suas casas para trabalhar e ainda colaborar para uma grande causa que é a conscientização do Alzheimer. Ninguém vai sair daqui como bandido. Uma senhora de Minas falou: Nossa que horror!

Nunca me senti tão humilhada em tantos anos de profissão. Não sei como consegui dirigir meu carro até minha casa de tão nervosa que estava e ainda estou. É uma dor na alma! Dor moral sabem o que é isto?

Posto aqui, como desabafo, denúncia e alerta de que independente do cargo, popularidade, seja o que for, todos merecem ser respeitados igualmente. O respeito é a base de tudo.

Yúdice Andrade disse...

Essa história já está rolando há alguns dias, Liandro. Até onde sei, a cantora reitera que os fatos se deram como narrado. Também já teria havido uma manifestação do hotel, negando que tenha havido agressões.
Não sei se essa história será devidamente esclarecida.