Observo, logo de saída, que a lista de aprovados em Belém contém apenas e tão somente 148 nomes. Mas o número de inscritos é muito, muito superior a isso. Portanto, mais uma vez, temos índices muito baixos de aprovação, ainda no começo da verificação.
Só que desta vez me dei ao trabalho de contar. Separei as notas dos aprovados em cinco grupos e constatei o seguinte*:
- Candidatos com notas entre 50-55: 86 ou 58,1%
- Candidatos com notas entre 56-60: 33 ou 22,29%
- Candidatos com notas entre 61-65: 17 ou 11,48%
- Candidatos com notas entre 66-70: 5 ou 3,37%
- Candidatos com notas acima de 70: 7 ou 4,72%
Longe de mim jogar água fria na alegria desses 148 candidatos. Pelo contrário. Eu os cumprimento e torço para que todos vençam também a próxima fase e obtenham a inscrição na OAB. Mas como professor de um curso de Direito preciso me preocupar com a sinalização que esses números oferecem. Afinal, para cada candidato, o objetivo principal é ser aprovado. Mas para nós, professores, o objetivo é bem mais amplo: formar gerações de profissionais. Por conseguinte, precisamos elevar esses índices.
Numa hora dessas, não serve de consolo saber que, no Centro-Sul Maravilha, os resultados são piores.
* O resultado dá 99,96%, mas isso é por causa das dízimas. Deem um desconto, pois não sou estatístico.
2 comentários:
Escreverei sobre isso no momento certo.
Estou no aguardo das tuas impressões, meu amigo.
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