quarta-feira, 13 de maio de 2009

Levou fumo

A Min. Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal, não deu a menor bola para a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4239, por meio da qual a Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimento ABRASEL Nacional vergastava a chamada "lei antifumo" recentemente em vigor no Estado de São Paulo.




Ri, com prazer, ao saber da notícia. Agora essa turma sabe o que é levar fumo.
A parte mais engraçada da petição da ABRASEL é quando menciona os "direitos dos fumantes". Ora, ora, fumantes só possuem um único direito.


Saiba mais: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=108108 e http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1123868-5605,00-STF+REJEITA+ACAO+CONTRA+LEI+ANTIFUMO+EM+SAO+PAULO.html

7 comentários:

Frederico Guerreiro disse...

Nota 10 para essa lei.
Nenhum fumante consegue entender que não pode adentrar no pulmão alheio sem pedir sequer licença. Ora vá fumar no telhado!

Yúdice Andrade disse...

Talvez as substâncias cancerígenas do cigarro anulem certas capacidades cerebrais, Fred. Fumantes, em geral, não conseguem compreender coisas óbvias, têm mania de perseguição e injustiça e simplesmente não lhes entra na cabeça que podem ferrar a si mesmos sem nos levar junto. Por isso não tenho a menor paciência com eles.

Anônimo disse...

Não fumo mas acho um absurdo a lei ser extensiva a bares , pois se a questão é saúde pública conforme alegam que se proiba o consumo de alcóol que mata e com se gasta tanto quanto o tabaco.
Acho draconiana demais , que se regularizem espaço para fumantes , se eles resolveram se matar é com eles mesmo , protegendo-se o não fumante em 100%
Abs
Tadeu

DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA disse...

Prezados,
Discordo. Quando morava com minha família, era o único não-fumante numa casa de 5 fumantes (meus pais e irmãoa). Isso deve dar a vocês a dimensão do quanto odeio (ou odio, agora pode) o cigarro. Isso, no entanto, não deve prejudicar nossa capacidade de argumentar com objetividade.
Em minha opinião, a proibição de fumódromos é marginalizar pessoas, segregá-las indevidamente. Assim como proibir estabelecimentos de oferecer essa possibilidade com as devidas restrições também é excessivo. Nenhum prejuízo adviria dessas condutas para os outros, não sendo devida qualquer restrição arbitrária.
A pergunta que me faço: por que para nós é tão fácil restringir direitos? Se há brigas no campo de futebol, o promotor paulista não se envergonha de dizer: não pode haver torcida adversária nos clássicos, todos tem de ser cadastrados, devemos criar crimes com penas fortíssimas quando associados ao futebol... Tudo para restringir o cidadão, presumi-lo bandido, e assim esquivar o Estado, que têm verdadeira responsabilidade.
Esse papo é velho, amigos. Lembrem-se que hoje é o cigarro, amanhã...
Abraço,
Daniel Coutinho da Silveira
www.direitoeprocesso.blogspot.com

Frederico Guerreiro disse...

Nossa! Já estou até pensando em ir comprar uma carteira de cigarro para curtir minha liberdade...

Yúdice Andrade disse...

Caros Tadeu e Daniel, devo esclarecer que, com efeito, quando defendi a lei antifumo paulista, eu pensava nos benefícios para os não fumantes. Em momento algum pensei nesse aspecto que vocês destacaram, de impedir o fumante de se matar. Digo, portanto, que não sou contra a existência de fumódromos, ou seja, quem quiser fumar, que fume. Tô nem aí. Desde que seja em espaços que preservem de modo absoluto o direitos dos abstêmios. Aliás, sugiro que os fumódromos sejam cabines hermeticamente fechadas e não me venham com esse papo de que, num espaço assim, o sujeito não poderia respirar. Isso é uma tecnicalidade de somenos importância. Afinal, eles são os primeiros a não se importar com a própria respiração.
Tem razão o Daniel quando afirma que, não causando o sujeito danos a terceiros, não se justifica que seja impedido de exercitar a sua liberdade autodestrutiva.
Quanto ao Tadeu, melhor não me provocar com essa história de proibir o consumo de bebibas alcoólicas. Eu não consumo álcool, meu amigo, portanto não me doeria nada encampar essa ideia!

Felizmente, Fred, tu exercitas a tua liberdade fazendo cooper. Melhor assim.

Anônimo disse...

Yudice ,
Não falo mais nada sobre o alcóol , vai que vc lidera uma bem sucedida campanha contra as minhas cerpinhbas , eu hein.Pára meu.
Quanto ao fumódromo é isso aí.No aeroporto de Dallas no embarque internacional tem uma sala hermeticamente fechada com uma exaustão perfeita onde os passageiros em transito podem fumar , um dos grandes orgulhos da minha vida é que hj passo por ela sentindo pena de quem está lá , eu que há 5 anos trás , estive lá.
Abs Tadeu