Foi com essa ironia que o Jornal da Record abriu sua edição desta noite, para lembrar que devido ao montante de impostos que pagaremos este ano, é como se tivéssemos trabalhado e gerado renda até ontem única e exclusivamente para suportar a carga tributária de nossos governos. Hoje corresponde ao primeiro dia não tributado, por assim dizer.
Naturalmente, ninguém ignora que estamos na última semana de maio. Quase cinco meses inteiros para abastecer as bandalheiras e a corrupção desenfreada da República.
Felizmente nos sobram sete meses e alguns dias de renda, para comprarmos bens e serviços para nossa sobrevivência, muitos dos quais nos deveriam ser oferecidos "gratuitamente" (ou seja, custeados por esses mesmos impostos) e não são.
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2 comentários:
O problema não é o peso do imposto na renda, mas o fato de ele não retornar ao cidadão. Se fosse bem empregado, certamente não representaria muito peso no salário, pois teríamos escolas públicas de qualidade, hospitais, transporte, energia elétrica mais barata, combustíveis... etc. etc. etc. e não precisaríamos dos sistemas privados, muito mais caros para o cidadão por se fundarem numa sistemática de lucro à frente da função social.
Concordo, Fred, mas uma coisa leva a outra. A alíquota do imposto de renda na Inglaterra, salvo engano, é maior do que a nossa. Mas vá ver as condições em que vivem! Lá é possível que uma moça pobre, sem dinheiro até para o aquecimento, se torne milionária escrevendo livros meia-boca (cujas adaptações cinematográficas geraram outros milionários).
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