Há maliciosos, adeptos de teorias conspiratórias, contudo, que dizem que Fábio de Mello na verdade nunca foi padre. Ele seria um cantor cuja carreira não decolou, escolhido graças a sua estampa, carisma e capacidade vocal para desempenhar um papel e com isso angariar ovelhas para o rebanho de Roma. Que gentinha má...
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Como não sou católico e tenho grandes reservas a suas atuais estratégias de captação de fieis, nunca tive razões para gostar (ou desgostar) do moço. Até agora. Segundo divulgação feita pela Globo, o padre concedeu entrevista ao Programa do Jô, que será exibida esta noite, ocasião em que, num rasgo de lucidez, saiu-se com esta:
"Religião não é garantia de nada. Quando as pessoas começam a se considerar mais dignas por conta de uma postura religiosa, ela acaba de sentindo no direito de desprezar o que é diferente dela."
Impressiona-me sobremaneira um dos mais ativos portavozes da Igreja no Brasil dizendo isso. Estou quase achando que a tal teoria conspiratória é verdadeira e o rapaz resvalou das ordens que recebeu, para defender os dogmas e tradições da Igreja. Porque, do contrário, vou acabar me tornando fã dele.
Boa gente, esse padre.
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