A matogrossense de Barra do Garças Marina Erthal, 20 anos, do 6º semestre do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal do Mato Grosso, foi anunciada ontem vencedora de Aprendiz 6: universitário, da Record, o que me deixou extremamente satisfeito (sim, eu ainda comemoro certas coisas da TV). Há algumas semanas já se tinha delineado que ela era a candidata de maior mérito, o que acabou se confirmando.
O curioso é que a outra concorrente, Karina Ribeiro (25, do curso de Jornalismo), venceu a 15ª e última prova em todos os seus quesitos e ainda por cima se saiu nitidamente melhor na sala de reunião. Fosse apenas por aquela noite, seria ela a contratada de Roberto Justus. Mas ele enfatizara bastante que a escolha seria feita pelo desempenho ao longo de todo o programa, não apenas por aquela prova. E, segundo penso, a escolha já estava feita desde, pelo menos, a prova imediatamente anterior, quando Marina deu um banho nas concorrentes e em pouco mais de 27 horas conseguiu sair de Los Andes, no Chile, e chegar ao seu hotel em São Paulo, portando apenas sua bagagem pessoal e documentos. Se eu estivesse numa situação dessas, provavelmente não daria um passo. Mas ela deu um show.
Parabenizo a bela vencedora, simpática que só ela e dona de olhos perturbadores de tão bonitos. A imagem ao lado não faz jus, mas o sítio da Record e o blog da produção do programa, por incrível que pareça, até o presente momento não foram atualizados com as notícias de horas atrás. Que ineficientes, não? O que Justus diria disso? Vocês estão demitidos?
Eu tinha uma sensação (apesar de só ter acompanhado O aprendiz a partir de sua 5ª edição) de que este foi o melhor programa da série, pois a frieza e utilitarismo dos executivos foram substituídos pela energia e intensidade da juventude. Creio que em vários momentos Justus balançou um pouco em sua dureza ensaiada, talvez por ter filhos nos quais via espelhados os seus aprendizes. Supus que, devido ao sucesso, a sétima edição seria novamente universitária. Pois chutei corretamente. Em 2010, um novo Aprendiz universitário estará no ar para, além de vender produtos e marcas, valorizar o mundo acadêmico como um espaço onde as coisas realmente acontecem, e não apenas são pensadas por diletantismo, sem maiores consequências.
6 comentários:
Olá, professor!
Também assisto o Aprendiz desde a edição anterior, mais exatamente desde a parte da sala de reunião do terceiro episódio, onde teve-se a prova do exército. Justo um episódio em que o Justus não demitiu ninguém...
A Marina me surpreendeu. Se não me engano, havia chegado à final como a candidata que mais havia sido derrotada. Contando com a prova final, perdeu as duas em que atuou como líder, enquanto a Karina venceu as três.
Mas enquanto esta teve uma sequência de vitórias no início, a Marina teve sucessos consecutivos justo na reta final, desde aquela prova do ferro velho, onde a edição soube nos enganar: mostrou o trio dela toda desorganizada e cheia de atritos no início, enquanto o grupo rival, um quarteto, trabalhava em harmonia. Até que ela, a Marina, deu a ótima ideia do quiosque solar, bem melhor do que uma casa de cachorro com placa solar sugerida pela carrancuda da Stephanie, com quem se atracava.
Desde então, só venceu, duas vezes seguidas com a própria Stephanie, e ofuscando-a na penúltima prova (da Perdigão). Surpreendeu ainda mais na semifinal, chegando em pouco mais de um dia até o Brasil - creio que a contratação dela foi decidida ali. Acabou sendo de lascar (comparativamente falando, é claro) a rival dela na final chegar toda animada dois dias depois (em última) achando que ganharia.
Mesmo depois de tudo isso, a vitória dela na final me surpreendeu outra vez. Se, por um lado, conseguiu realizar uma boa prova com equipe inferior à da Karina, por outro foi ela mesma quem escolheu o time que lhe auxiliaria. Achei que a(s) melhor(es) performance(s) da Karina em liderar grupos prevaleceria.
Vamos ver se a Marina consegue repetir o caminho da vencedora da primeira edição (Vivianne), a única vencedora que conseguiu um emprego duradouro com o Justus. Pois há quem diga que ele, após ter preferido o Clodoaldo (aliás, por que a edição mostrou mais ele do que o Henrique nessa última final, em que ambos foram requisitados pelas concorrentes?) como sócio na edição passada, errou mais uma vez...
Yúdice, ssito o Aprendiz desde o início... é muito bacana.
Também fiquei (eu e a patroa) feliz com a vitória da Mariana. A outra era muito instável emocionalmente.
Abraços.
Foi marmelada, sem mais!
Caio, como não assisti às edições anteriores, não disponho de tantas informações, como tu. Tenho só a curiosidade de saber quanto duraram essas relações. Tu informas acerca da primeira vencedora. Quanto ao Clodoaldo, da edição anterior, tu o viste comemorando a iminente abertura da empresa dele com o Justus em Belo Horizonte.
Portanto, haveria dois vencedores em plena atividade.
Hygor, com base em que falas em marmelada? Até porque essa é uma competição que se vence por uma escolha do chefe e não por fatores imponderáveis. Justus avisou que analisaria o conjunto da obra, a participação do concorrente em todo o programa. Portanto, se ele já tinha escolhido a Marina, qual seria a marmelada? Ou ela é filha, amante ou sei lá o que de alguém da Record?
sim, eu vi, professor. Mas o Clodoaldo, com sua vitória, tornou-se sócio do Justus. Me surpreendi com a comemoração que o senhor citou: pensei que a sociedade entre eles tinha desgringolado, pois a Brainers, a incubadora do Justus que desenvolveria o projeto do Clodoaldo, faliu dois meses depois (em outubro do ano passado) do fim da quinta edição. O vencedor da quarta edição, que também premiava uma sociedade, não a teve renovada.
Dos vencedores que receberam emprego do Justus (das três primeiras edições), só a Vivianne continua funcionária dele mesmo, pelo que vi por aí - enquanto alguns aprendizes derrotados chegaram a ser posteriormente contratados por ele também.
Abraço!
Vendo agora os verbetes na wikipédia das edições anteriores, Justus chegou a contratar posteriormente a demitida na oitava prova do primeiro Aprendiz e os finalistas derrotados das edições 3 e 4.
O vencedor do 2 não prosseguiu no emprego após cumprir o um ano de contrato estipulado no prêmio. O do 3 saiu para se dedicar ao cinema. No caso do do 4, ele preferiu comprar a parte do Justus na sociedade.
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