sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ao livre pensador

Moderei positivamente, hoje, o seguinte comentário:

Sou gilberto Denko, librepensador.
Lei com atenção sua nota, e tambien navegue intensamente a pagina www.valentinadeandrade.com.br
Encontre ainda mais interessante a publicação realizada pelo jornalista no Blog: http://josecaldas.wordpress.com/
Sigo o caso desde o começo e até tive a oportunidade de conhecer à Sra. De Andrade. Só quem tenta a verdade a encontra.
Esta claro que o caso foi um ridiculo juridico, mediatico e institucional.
A Sra. De Andrade é inocente. Só quem não quer o ver pode seguir manifestando o contrário.

A manifestação pede uma tréplica ao Sr. Gilberto Denko.

1. O senhor se apresenta como "livre pensador". Estou ciente de que essa nomenclatura corresponde a um movimento originado no século XVIII, cuja principal característica era o desenvolvimento do raciocínio livre de influências preconcebidas, que pudessem ser encaradas como dogmas, não apenas os religiosos, mas até mesmo científicos ou políticos. Não sei, todavia, se foi sob essa perspectiva que o termo foi empregado. O fato é que "livre pensador" é algo extremamente genérico e assim se apresentava a própria Valentina de Andrade. Deus nos livre.

2. Ignoro, também, qual seja a verdade a que o senhor se refere. Mas nunca a buscaria no site de d. Valentina, que para sua informação já visitei, sim, demoradamente. Assim como já visitei o do Inri Cristo (conhece?). Tenho curiosidade acerca dessas mentes excêntricas e fantasiosas. Nesses sites se encontra muitos ideais panfletários e proselitismo, mas não conteúdo.

3. Observei o site do jornalista José Caldas e dali só extraí a conclusão de que o autor não é nada isento. Ele faz afirmações peremptórias sobre inexistência de provas contra os réus, como se fossem verdades reveladas. Não se esqueça que eu trabalhei demoradamente sobre os autos. A coisa não é bem assim. Por isso, eu gostaria de saber que interesse move o Sr. José Caldas para defender, tão enfaticamente, os réus desse processo. Aviso desde logo que não acredito em jornalismo isento.

4. Meu artigo é bastante respeitoso com Valentina de Andrade, a quem me refiro como "supostamente a mais perigosa do grupo". Supostamente, viu? Ainda lhe dei o benefício da dúvida, embora pessoalmente a considere culpada. Uma culpa que uma instrução processual deficiente deixou em aberto.

5. Chamou-me a atenção, caro comentarista, o senhor revelar que o seu idioma pátrio é o castelhano e ter conhecido d. Valentina. O senhor é argentino? A LUS fez o maior sucesso na Argentina. Seria o senhor um assecla da referida senhora? O fato é que, inocente ou não, a verdade, qualquer que seja, jamais virá à tona. O que é uma lástima.

11 comentários:

Ana Miranda disse...

Do que se trata esse texto???
Não entendi absolutamente NADA...

Lafayette disse...

Yúdice e demais, creiam em mim, que eu vos libertarei! rsrsrs - pô, já começo brincando, desculpe-me, sei que pra uns isto é coisa séria.

Mas pra mim não é... é apenas histórico.

Amigo Yúdice, fui lá... tudo sobre religião, sobre divino, sobre sobrenatural, sobre céu, inferno, tupã, iara etc etc etc é tão antigo, mas tão antigo que, de tão antigo, parace ser novo, descoberto agora, novidade revelada, algo 'natural' a este ser vivente, que caminha sob a Terra há, no mínimo, 110 mil anos.

Amigo Yúdice (e demais) vou lhe indicar um livro, se é que voce ainda não o leu (não compre umas edições de bolso, que tem por aí. Compre uma edição de luxo, com fotos, gravuras, é mais interessante), o A CIDADE ANTIGA, de Fustel de Coulanges, Ediouro.

Leia-o com força, com vontade, mergulhe, pare, pesquise o que leu, volte pro livro, leia, pare, pense, pense, pense, leia sobre o que leu lá, volte, leia de novo, pense, pense, pense...

Não é para acreditar no livro não! Duvide dele o tempo todo. Se necessário, brigue com o livro! rsrs.

Depois, por favor, diga-me o que viu, o que lhe foi revelado. Diga-me, diga-nos aqui mesmo no blog.

Francisco Rocha Junior disse...

Lafa, não saquei. Tudo bem que o livro fala da relação dos homens com o espiritual, da espiritualização do tratamento dado pelos antigos aos antepassados e otras cositas más, algo que talvez tenha uma certa relação com o que estuda a tal L.U.S., mas comparar Fustel de Coulanges com a Sra. Valentina de Andrade é um pouco demais pra minha cabeça...
Explica aí qual a relação!

Ana Miranda disse...

Uai sô, que trem esquisito...
Depois do comentário do Lafayette fiquei ainda mais confusa.
Eu, hein???!!!
Será que é só eu que não está entendendo nada???

Carlos Barretto  disse...

Oi, Ana.
Valentina de Andrade é a envolvida no caso dos emasculados de Altamira. Yúdice que acompanhou o caso e escreveu sobre isso, deve esclarecer você logo mais. O Sr. Gilberto que o Yúdice se refere, possivelmente é daqueles típicos "pára-quedistas". Que encontra um post antigo através das ferramentas de busca e resolve "mandar lenha", mesmo que de maneira tardia.
É um saco, mas muito frequente na blogosfera.
Bjs

Lafayette disse...

rárárárá, Ana Miranda, és uma figura!

Francisco, comparar o Fustel com a Valentina, sob o viés literário nem a pau, Juvenal! rsrs

Ao que parece, você leu o livro A CIDADE ANTIGA, correto?

Sou ateu, e o amigo também é ateu?

Ou é católico, evangélico, espirita, ou tudo isso, ou nada disso, como diria uma amiga minha: -Sou uma pessoa espiritualizada?

Ou prefere não falar sobre isto? Sem problema ser for sua vontade.

Como sou ateu, pra mim (claro que não só o Fustel) o livro dá uma bela explicação do motivo pelo qual o homem, de um modo geral, acredita em algo divino, acredita no sobrenatural espiritual, vida após a morte, contato com entes superiores, contato com antepassados, e otras cositas más (Francisco, tem este agudo?).

Foi por isso, que disse que tais assuntos, pensamentos, entendimentos, como o explorado pela Valentina e pelo padre ali da Paróquia perto daqui de casa, "...é tão antigo, mas tão antigo que, de tão antigo, parace ser novo, descoberto agora, novidade revelada, algo 'natural' a este ser vivente, que caminha sob a Terra há, no mínimo, 110 mil anos."

A relação está aí, somente, pois, Fustel era um gênio, não só pelo que escreveu, mas pelo que chutou certo, no gol, no ângulo, em vários assuntos que nem na época dele se tinha tanta certeza. Um craque.

Abraço.

Ps.: Ah, o livro A CIDADE ANTIGA é uma aula de como nossas instituições ocidentais (e até várias orientais), foram sendo construídas pelo homem, pela sociedade ao longo da "caminhada".

Ps.2: A passagem do deus individual, pessoal, particular, familiar, para o deus público, amplo, irmão e pai de todos, é um marco histórico social dos mais belos para se estudar.

Ps.3: Este livro explica o motivo porque se carrega a mulher no colo, antes de se entrar no quarto nupcial. Só por isto já vale a leitura! réréré

Ps.4: Expliquei, Francisco? Ou melhor, tirei-lhe da cabeça que não havia qualquer tentativa, mais tênue possível, de equiparar, relacionar, etc., o escritor genial, Fustel, com a Valentina? Nem pense em pensar assim, PELO AMOR DE DEUS! rsrs

Yúdice Andrade disse...

Ana, mantive-me em silêncio por que minha postagem anterior, a que esta remete, fornecia (creio) informações suficientes para saberes de que estamos tratando. Caso contrário, podes tentar "Valentina de Andrade" no Google e curtir as coisinhas que já se publicou sobre ela. Mas vai de coração aberto, porque é uma viaaaaaaaaaaaaaaaaagem.

Francisco e Lafayette, creio que o esclarecimento sobre a relação entre a obra de Coulanges e o caso concreto foi prestado. Confesso que jamais li esse clássico, mas ele já estava na minha lista de pendências imperdoáveis, que não é nada pequena.

Estou certo, Barretto, que se trata de um seguidor da madame - por isso mesmo ele não o declara. E também não voltou a me escrever nada, apesar do destaque que lhe dei.

Ana Miranda disse...

Eh...eh...eh...
Desisto de saber quem é tal figura, pelos comentários não vale à pena.

Yúdice Andrade disse...

Suponho que não vale, mesmo...

Anônimo disse...

Yúdice Andrade:
Livre é ser independente não sujeito a opinião ou mandato alheio; pensador é aquele que pensa e medita sobre alguma questão, estudando-a para poder opinar sobre a mesma, com a capacidade de poder transmitir suas opiniões com fundamento. Não aceitando crenças ou imposições.
Formo minhas opiniões em base a minha razão. Procuro dentro do conhecimento aquilo que minha lógica e razão aprovam. A informação é a base de meu pensamento e o conhecimento de suma importância para a formação dum pensamento individual; algo que a sociedade atual orientada à massificação costuma ver como uma ameaça em lugar de um aporte. É sabido que se expressar de maneira diferente costuma gerar inconvenientes.

O interesse por pensamentos originais me levou a estudar e conhecer muitos temas. Desconheço o site que menciona, “Inri Cristo” seguramente minha curiosidade em algum momento me fará navegar essa web e aferir suas impressões. Respeito sua não crença no jornalismo independente. Quiçá possa interessar-lhe ingressar a:
http://bip-news robertobarbosa.blogspot.com/2009_07_01_archive.html, site com informação de casos “escabrosos” da justiça de nosso país. Justiça…todos conhecemos o nível de injustiça que existe em Pará, razão pela qual resulta difícil crer tudo o que ali se expõe como verdade. Como detectar uma verdade quando a justiça paraense é tão pouco confiável?.
Você desconhece quem sou, e parece que não lhe interessa sabê-lo. Você fez suposições com respeito a mim que derivaram num pensamento errado, e me concede a liberdade de suspeitar que sua atitude não seja de pessoa interessada em informar-se e conseqüentemente obter conhecimento.

Desconheço que função cumpria durante aquele juízo, mas ao analisar suas manifestações posso afirmar que não está corretamente informado, ou devo pensar em que você é mal intencionado? Prefiro não me decepcionar de você e sigo escrevendo-lhe porque guardo a esperança de que assim não seja.
Por outro lado, quiçá você é realmente inconsciente de que suas idéias estão sendo lidas por muitas outras pessoas que, desprevenidas, podem formasse um conceito equivocado das coisas. Então me permita alertá-lo sobre uma atitude equivocada que você tomou: falar sobre o que não está informado ou desconhece.
Isto o conduziu a dois erros: o primeiro fazer afirmações de um fato que foi muito popular, mas do qual você carece de informação(caso “Emasculados de Altamira” ) e o segundo, fazer suposições sobre uma pessoa que escreve respeitosamente a seu lugar e da qual não sabe absolutamente nada(G.Denko). Que faria se lhe dissesse que fui um juiz, ou um advogado de parte nessa causa? Ou que por minha profissão estive vinculado diretamente com o processo de investigação da mesma?

Quiçá você perdeu a oportunidade de conhecer aspectos da causa em questão, e de muitos outros casos relevantes ou, mais provavelmente, nunca lhe interessou conhecê-los.

Agradecido a quem tenham dedicado seu tempo na leitura destas palavras, saúda cordialmente,

G. Denko.

Yúdice Andrade disse...

Caro Sr. Gilberto Denko, antes de mais nada, agradeço a sua paciência e sua serenidade. Reconheço que não conseguiria continuar argumentando como o senhor faz. Não sou sereno nem sábio. Ainda assim, gostaria de responder ainda isto:

1. Nada contra os livre pensadores. Defendo que todos possuímos um direito natural a fazer tudo que não prejudique terceiros. Por isso, crer e defender ideias, em si, não é nada mal. O problema sempre estará no tipo de ideia que se defende e na forma de fazê-lo.
O Inri Cristo a que me referi, que o senhor não conhece, é um sujeito que jura pela fé da mucura (esta é uma expressão típica aqui do Pará) ser o próprio Jesus Cristo ressuscitado e retornado à Terra. Algo delirante, mas até onde sei inócuo. Exceto por algumas depredações de igrejas. Diferentemente dele, Valentina de Andrade é uma pessoa perniciosa. Por isso, continuarei com todos os pés atrás em relação a ela.

2. Falei que não acredito em jornalismo isento, porque no fundo todo jornalista tem algum interesse e escreve para alcançá-lo. Isso, contudo, não é necessariamente ruim. O jornalista pode ser movido por ideais valorosos. Aqui no Pará, temos o Lúcio Flávio Pinto, jornalista independente e renomado internacionalmente. Eu o respeito muito.

3. Consultarei o blog que o senhor me recomendou. Tenho grande interesse sobre excrescências judiciárias. Este blog volta e meia trata disso. Não falarei diretamente sobre as mazelas do judiciário paraense porque trabalho nele, mas saiba que não sou cego.

4. Lamento ter passado a impressão de não ter interesse por sua pessoa. E lhe digo que sua percepção está equivocada: tenho todo o interesse em obter conhecimento. Mas seleciono os conhecimentos nos quais quero me aprofundar.

5. O que me surpreende é que o senhor só não leu atentamente uma parte dos meus textos. E uma parte importante. Eu sou assessor do desembargador que relatou o recurso de apelação deste caso. Fui eu que trabalhei neste caso, lendo página por página durante meses. Não estou desinformado, não. Muito pelo contrário. Eu analisei tudo o que havia para ser visto nos autos do processo. O que está fora deles, admito, desconheço. Mas dentro deles, eu sei. Sei, p. ex., que o senhor não foi juiz no caso. Aliás, no Pará, não existe nenhum juiz chamado Gilberto Denko. Se foi advogado nos autos, não foi nenhum dos principais. Mas que pode ter alguma ligação profissional com o caso, lá isso pode. Mas isto não muda nada.

Espero, enfim, tê-lo esclarecido. Posso ter - e tenho - muitos defeitos. Mas não falo do que não sei. Detesto esta característica nas pessoas. Recrimine-me pelas divergências de pensamento, mas não pela ausência deles.
Saudações fraternas.