O ano começou

O primeiro dia do ano — que celebra a confraternização universal — se aproxima do fim. Aqui por este fuso horário, falta pouco mais de uma hora e meia.
Liguei o computador meio que por acaso. Passei o dia sem me importar muito em ver o que acontecia pelo mundo. Agora, dei uma olhada rápida e vi as notícias de sempre. Tenho a sensação de que ler o noticiário de 1º de janeiro não faz muita diferença, porque as reportagens são sempre as mesmas.
Foi um dia preguiçoso. Às oito da manhã, precisei sair e percorri alguns bairros. Cidade deserta, calma, silenciosa. Movimento só vi em frente à sede campestre da Assembleia Paraense. Imaginava ver legiões de bebuns amanhecidos, ainda fazendo angazarra, mas foram bem poucos os locais em que vi casas, em frente às quais meia dúzia de resistentes ainda insistia na cerveja. Curiosamente, em nenhum desses pontos havia barulho ou confusão. Pelo visto, até quem quis se exceder pegou mais leve, desta vez. Mas isto, claro, porque nada li acerca da situação do pronto socorro.
Dia preguiçoso também para mim, em casa, com a família. Conversas postas em dia. Uma visitinha. Joguinho no computador, o que não se conecta à internet. Restos de ontem, deliciosos. Filha gripada, de novo, com dificuldades pra dormir. E este clima maravilhoso, frio, úmido, que me permite zanzar pela casa sem sentir a pele esquentar. Vontade de me jogar na cama, onde estarei daqui a pouquinho.
Votos renovados de um ano de 2010 feliz para todos. Nenhum interesse, ainda, em ler as notícias.
Que venha a paz.