Obras públicas realizadas de qualquer jeito, sem qualquer apoio da CTBel. Outra marca registrada de nossa combalida cidade.
Terça-feira, 5 de janeiro de 2010, quase 18h00
Em mais uma etapa do recapeamento asfáltico da Pedro Álvares Cabral, que não termina nunca, ontem foi dia de trabalho. Estamos no bairro do Telégrafo, no perímetro que termina bem na confluência da Rodovia Arthur Bernardes. Com o trânsito reduzido a meia pista por causa da obra, veículos de todos os tipos se espremem perigosamente. Com um detalhe singular: é nessa esquina que a Pedro Álvares Cabral volta a ter mão dupla, em duas pistas separadas por canteiro central. Eis o resultado (desculpem a qualidade da fotografia: não tive coragem de abrir o vidro para obter uma imagem mais nítida e agi com pressa):
Dezenas e dezenas de veículos, cara a cara. Vindos de quatro direções distintas (1, pela Pedro Álvares Cabral, no sentido Centro-Entroncamento; 2, pela Arthur Bernardes, em direção ao centro; 3, pela Pedro Álvares Cabral, no sentido Entroncamento-Centro; 4, pela Cel. Luiz Bentes, em direção à Arthur Bernardes). Imagine quatro fluxos de tráfego desembocando na mesma esquina, tendo que fazer malabarismos para prosseguir. Caos. Nenhum agente da CTBel no local, mesmo em se tratando de uma obra da própria prefeitura.
Enfiei-me em uma passagem estreita e segui dois quarteirões, até conseguir retornar a uma pista principal. Se não tivesse feito isso, talvez estivesse engarrafado até agora.
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