terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Violência

Antes das 14 horas de ontem, uma servidora do Tribunal de Contas dos Municípios foi rendida na porta de seu local de trabalho por dois assaltantes armados, que chegaram num veículo conduzido por um terceiro. Sofreu um sequestro-relâmpago em seu próprio automóvel e foi forçada a sacar dinheiro em dois bancos, além de perder os seus pertences. Durante a operação, diziam-lhe todo tipo de barbaridades, passando por ameaças de estupro e morte. Os assaltantes davam a entender que estavam à procura de outras pessoas (comparsas?).
A certa altura ela não consegue recordar com clareza sofreu uma violenta pancada na cabeça, que a fez desmaiar. Acordou no portamalas (seu carro é um Punto). Fingiu que continuava inconsciente, escutando um dos assaltantes especular se ela estaria morta. Por fim, o carro parou e os ladrões saltaram. Após algum tempo, a vítima assumiu a direção e fugiu. Sabe dizer, apenas, que estava em uma rua de terra batida "para os lados da Dr. Freitas".
Hoje é dia de exames médicos, por causa do trauma na cabeça. E, daqui por diante, lidar com isso. Inclusive voltando diariamente ao local onde o drama começou.
A vítima é mãe de uma amiga minha. Solidarizo-me com a família.

4 comentários:

Tanto disse...

Menos ruim que mais não aconteceu. Foram os anéis, mas ficaram os dedos.

Yúdice Andrade disse...

Resta saber a extensão dos danos emocionais, Fernando. A vítima passou o dia deitada, ontem. Não deve ter pensado, ainda, em tocar a vida adiante. Nesse momento é que ela saberá quão lesionada foi.

Ana Miranda disse...

Depressão é o mínimo que acontecerá a ela.
O que é um dó, pois talvez ela nunca precisasse passar por isso.
Preciso começar a escutar melhor o senhor meu marido.
Eu saio muito cedo para correr, as ruas estão sempre desertas, mas existe aquela história, né?
"Só acontece com os outros..."

Yúdice Andrade disse...

Isso é uma causa comum a vários delitos, sobretudo os violentos, Ana. Felizmente, a protagonista desta história está até bem, para o contexto.