O último exame de ordem teve suas provas de 1ª fase aplicadas no dia 17 de julho, há uma semana, portanto. Foi bem avaliado por medalhões em concursos jurídicos, como Luiz Flávio Gomes e Antônio Carlos Marcato. O primeiro considerou a prova "tecnicamente mais justa", porque elaborada sem as chamadas pegadinhas. O segundo elogiou a redução de vinte questões e a distribuição do conteúdo. Ambos concordam que quem estudou tem boas condições de passar.
Para ver o resultado da 1ª fase, a página de acompanhamento da FGV agora só permite a consulta a usuários cadastrados. Mas mesmo com o cadastro houve quem não conseguisse a informação.
Enquanto isso, segue no Senado a tramitação do projeto de lei que pretende acabar com o exame de Ordem.
2 comentários:
O IAB - Instituto dos Advogados do Brasil tem um novo argumento a favor do Exame: "A FACULDADE É DE DIREITO, NÃO É DE ADVOCACIA".
Tem alguma lógica, Fred, mas a questão, posta nesses termos, é mais retórica do que prática. Afinal, antes do exame de Ordem, o pré-requisito para a inscrição na OAB era a graduação em Direito, não uma formação específica em advocacia, que nunca existiu. Portanto, a afirmação se limita a um mero jogo de palavras.
Demais disso, não é uma prova isolada que poderia capacitar o bacharel ao exercício da profissão. Lembro, por fim, as escolas de magistratura não são exigência prévia à aprovação num concurso para juiz, embora ajudem na prova de títulos.
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