Uma reportagem bacana da Uol mostra como é difícil para um estudante carente cursar universidade no Brasil, no caso a USP. Se, por um lado, a USP tem um nível de exigência superior a outras instituições, por outro oferece oportunidades que poucas dão, p. ex. o cursinho preparatório. Aliás, a alusão ao cursinho me deixou comovido, porque mostra o protagonista desta história trabalhando como voluntário, pois quer fazer por outros o que um dia fizeram por ele. Sem o apoio desse cursinho (e muita força de vontade, é óbvio), ele não teria logrado aprovação em três importantes universidades.
Desejo toda a sorte do mundo ao Júnior, de São Paulo. E a outros que, como ele, sabem que fora da educação, não há salvação.
4 comentários:
Interessantíssimo!
Eventualmente, hoje mesmo pela manhã eu discutia o valor e a suma importância da educação.
Para além do caráter moral e da auto-formação que, pelo menos em tese, é exigível ao ser humano, para que busque a compreensão de si próprio, não devemos esquecer as questões econômico-sociais inerentes à vida na Polis. Ou seja, é preciso ser educado, pelo menos minimamente, para sobreviver (bem).
Pra mim, educar (adequadamente) é uma arte e, para além disso, não vejo outra palavra à qualificar esse ofício se não a nobreza.
Parabéns por ser o educar que és, professor. É pela tua qualidade e amor com que realizas teu trabalho que colhes tantos frutos e muitos o admiram.
O Júnior é um artista também. Méritos à ele.
Fiquei emocionadíssimo ao conhecer a história dele. Isso é que é correr atrás de um sonho!
Nossa, Adrian! Quem merecia as homenagens era o Júnior. E eu gostaria muito que os responsáveis pela matéria não se esquecessem dele e voltassem a mencioná-lo no futuro, relatando suas conquistas e sua formatura, que se Deus quiser alcançará.
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