Desde terça-feira estou em Santarém, a autoproclamada Pérola do Tapajós. Com meu computador em pane (o que parece ter-se tornado o seu estado natural) e a viagem, estou há dias sem atualizar o blog, pelo que me desculpo. Aproveitei uma folguinha e vim dar um alô.
Santarém está muito, muito, exageradamente quente. Ao contrário de Belém, por aqui não venta, o que nos torna escravos de ambientes refrigerados. Ainda não pude passear pela cidade, devido ao clima adverso. Mas no final de semana irei a Alter do Chão ficar de molho naquela água espetacular, só aproveitando a paisagem e comendo isca de pirarucu. Que chato, não?
Acredito que os amigos compreenderão as minhas dificuldades de contato. Mas juro que, a partir da próxima semana, retomarei as atividades normais (se o computador permitir). Afinal, o problema das férias é que elas acabam.
Um grande abraço a todos.
PS - Alguém me dá uma dica do que fazer em Santarém até o próximo domingo?
8 comentários:
Olá, Yúdice.
Gostaria de saber se vc já terminou o texto da "virtude". Pretendo imprimir, em breve, o material para encaminhá-lo aos responsáveis pela política cultural do Pará nos próximos anos, como uma contribuição para nossos governantes.
Estou com problemas na internet, mas em breve atualizarei meu blog. Vc pode me responder por aqui mesmo.
Grande abraço,
Luciane.
Yúdice,
Alter-do-Chão é realmente a grande (enorme, eu diria) pedida. Areia branquinha, água no ponto, cerveja gelada e, se fores dos meus, torcerás por pouca gente. Se bem que, pela proximidade da cidade e o fato de ires no fim de semana, é meio difícil... mas nada desanimador!
Não deixa de ir, em Santarém, nos dois restaurantes clássicos da cidade: o Piracatu, para pedir uma costela de tambaqui - que é "simplesmente um luxo", como diria o falecido Ataíde Patrese - e ao Mutunuy, onde a "pièce-de-résistance" é o galeto assado. Ambos para comer com as mãos, ao melhor estilo medieval de filme americano, e se regalar.
Em Alter-do-Chão, sugiro o restaurante do Beloalter Hotel, onde fiquei quando fui pela última vez, há uns 2 anos. Após um dia de sol, água e birinights, tomei uma sopa de peixe como nunca mais provei igual, desde então. Uma delícia!
Uma dica não gastronômica: não deixa de contratar um dos vários barqueiros que fazem ponto na praia de Alter para fazer um passeio pelo Tapajós. É aí que a região faz jus ao apelido de Caribe da Amazônia. Pede a ele que passe (e pare!) pela Ponta do Cururu; ao fim da tarde, é um impressionante playground de botos. Se der, pede também que te leve até a Praia de Ponta de Pedras, onde o pôr-de-sol é algo encantador.
A área é belíssima e mágica. Para teres uma idéia: um amigo foi de Santarém para Alter de barco (são cerca de 30km por terra) e levou uma semana para chegar; tava de namorada nova, para quem apresentou cada uma das praias desertas da região...
Pegue sua gata, leve-a para tomar um banho, ou melhor, ficar de molho em um igarapé e outras "cositas" mais. É o nirvana.
Caro Yudice, morei em Santarém por dois aos, trabalhei na ULBRA, coordenei o curso de direito. Recomendo que conheças o Restaurante Pirakatu do grande Manuel e peças um isca de pirarucu defumando como entrada e depois como principal escolha entre a costela de tambaqui ou o pirarucu Gomes de Sá. Adoro alter do chão, mas existem outras praias, p.ex uma ida a praia do maracanã cerca de dez minutos do centro para um almoço e um mergulho no tapajós não tem melhor. Se tiveres oportunidade alugue um barco e vá conhecer o Rio Arapiuns e as suas maravilhas, como a praia da ponta grande. Bom, aproveite....
AI QUE INVEJA.RSRSRSRSRSRRS
Alter do chão. Isso já basta! Porque é lindo demais!
Yúdice, não demore, tá? (com todo respeito). Beijinhos...
Com minhas dificuldades de acesso à internet, só pude ler as dicas que vocês me deram agora, quando já estou de volta a Belém. Que lástima! Afinal, foram dicas tão detalhadas que já tenho vontade de pegar um avião de volta, na mesma pisada, e ir fazer tudo o que me recomendaram.
Ficará tudo anotado e, na próxima, cumprirei os rituais que me foram sugeridos, com meus pensamentos voltados para vocês. Valeu, gente. Estamos de volta.
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