sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Campanha de resgate de Belém (parte 4)

A postagem de hoje vem com a assinatura de Francisco Rocha Júnior, a quem agradeço pelas ideias compartilhadas. Que venham outras e de novas fontes.

Yúdice, uma das piores coisas que aconteceram na gestão desastrada do diz-que prefeito foi o fim de projetos sociais como a bolsa-escola, a escola-circo e a escola-bosque — para ficar naqueles que envolvem menores.Você já notou, por uma simples lida nos jornais, como aumentou nos últimos tempos a participação de menores nos latrocínios ocorridos em Belém?Se os tucanos — faço-lhes menção porque foram eles os verdadeiros (ir)responsáveis pela eleição de Duciomar Costa para a prefeitura — tanto se gabavam do bolsa-escola dos governos FHC, em contraposição ao bolsa-família da gestão Lula, por que não negociaram (ou impuseram, como gostavam de fazer) sua inclusão no programa de governo do prefeito ponte-aérea?Outra péssima ação, no meu entender, foi a desativação das casas de tratamento de deficientes mentais. Não há mais, na cidade, a menor política de saúde que garanta dignidade aos portadores de necessidades especiais.Na realidade, as coisas boas das gestões anteriores foram todas desarticuladas, sem que nada ocupasse seu lugar. Até Hélio Gueiros foi melhor prefeito que Duciomar Costa.

Embora o brasileiro médio não se dê conta disso, o mau político não se torna criminoso apenas quando desvia recursos públicos, quando se corrompe ou mercancia as benesses do poder. É criminosa, também, a atuação (ou falta dela) que conduza ao sofrimento e até à morte de seres humanos. A criminalidade está umbilicalmente relacionada e na proporção inversa aos investimentos sociais que um governo faz. As conseqüências serão sofridas pelo cidadão comum: por mim e você.

Um comentário:

Anônimo disse...

Yúdice, eu que agradeço pela oportunidade do debate e parabenizo-te pelo blog, que está entre minhas leituras diárias.
Bom FDS pra você.