sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O senhor pode estar me dando as características do meliante?

Parece até que Duciomar Costa está fazendo escola na Secretaria de Segurança Pública de Sergipe.
Algum iluminado teve a ideia, implementada há quase um ano, de terceirizar o serviço público de atendimento de emergências, o famoso 190. Com isso, as chamadas para as polícias, para o Corpo de Bombeiros e para o Instituto Médico Legal passaram a ser recebidas e avaliadas, para fins de triagem não mais por agentes de segurança pública, mas por operadores de telemarketing.
As consequências da deliberação inteligente? Demorou, mas as baixas já começaram.
Espero que alguém compreenda o episódio e devolva ao poder público as rédeas de um serviço que é essencial à população. Ou alguém acha que atendimento de emergência está no mesmo nível do delivery?

Atualização:
A operadora envolvida na situação foi demitida. Mas a terceirização continua.
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4 comentários:

Ana Miranda disse...

Putz, mas hoje você escolheu a dedo os assuntos, hein Yúdice? Agora aguenta minha encheção de saco. Eh...eh...eh...
Mas a gente queria o quê?
Esses atendentes são treinados para torrar a paciência da gente, nos empurrando produtos que não queremos, nos obrigando a de vez em quando, a sermos mal educados com eles, e olha que mesmo sabendo que eles não sabem quem sou eu, eu tenho dificuldade de dar um basta na conversa, às vezes, desligo na cara deles. (coisa feia, né?)
Eu pergunto: Esses atendentes foram treinados para a seriedade do assunto??? Estão aptos a desempenharem uma função de importantissímo valor???
Vai saber...

Francisco Rocha Junior disse...

Indignante, Yúdice. Costumo me irritar toda vez que tenho que falar com algum atendente de telemarketing. Agora passarei a ter medo.

Yúdice Andrade disse...

Ana, achei que o blog andava meio sem sal ultimamente. Talvez fosse apenas eu, mas tenho me preocupado em falar sobre assuntos mais interessantes.
Quanto à tua pergunta, não, operadores de telemarketing não tem preparo para nada além de nos empurrar produtos e serviços de que não precisamos. Uma função pública dessa magnitude jamais lhes poderia ser atribuída.

Francisco, é de assustar, com certeza. Felizmente, nenhum dos nossos serviços públicos está nessa situação. Por enquanto, ao menos.

Ana Miranda disse...

Somente demitir a moça não vai solucionar o problema, o melhor seria voltar ao órgão competente.