quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Pior que a ficção

Alguns casos são tão estarrecedores que parecem ter saído da imaginação fértil de algum escritor. Este aqui, no qual um juiz se prevaleceu dos poderes inerentes ao cargo para mandar matar um promotor de justiça, que deporia contra ele em processo disciplinar, acabou condenado a 35 anos de reclusão mas já se encontra em regime semiaberto e, agora, acabou de ter reconhecido o direito de receber salários, em montante que se aproxima de um milhão de reais, extrapola a tolerância de qualquer um. Ainda mais porque os familiares da vítima tiveram negada indenização.
Tudo bem, tudo bem, eu sei que uma coisa é a legalidade, outra são os nossos sentimentos acerca dos fatos, mas um caso desses não podia acontecer. Sob qualquer ótica que se queira, é inaceitável e odioso.

2 comentários:

Ana Miranda disse...

Yúdice, é incrível como a impunidade reina nesse país.
É incrível como nós, povo, somos tãããããããão idiotas.
Simplesmente cruzamos nossos braços enquanto uns desqualificados vão levando a vida tranquilos.
Uma história dessas é inacredeitável mesmo para mim, uma pseudo escritora, que escreve romance policial.
Quer saber, desculpe-me por falar isso aqui, no seu blog que eu "amodoro", mas tomara que ele gaste esse dinheiro todo cuidando da pior doença que exista no mundo, que ele sofra muito.
Ai, ai, uma das minha resoluções de ano novo, é ser mais comedida, mas é impossível ser coerente lendo uma notícia dessas...

Yúdice Andrade disse...

A sensação é insuportável, mesmo, Ana. Não pense que eu me sinto diferente. Por isso o uso da palavra "perplexidade".
Variando a imagem do perfil, não? Logo serei eu a fazê-lo.