O berço de Júlia acabou de ser aposentado. Na noite que passou, ela dormiu pela primeira vez na cama que acabamos de lhe comprar. A aquisição foi necessária porque Júlia já se batia muito nas grades de proteção do berço. Cabia nele, mas já não era confortável como antes.
Ontem à noite, tivemos uma conversa séria, explicando os cuidados que precisaria ter para não se acidentar. Encostamos a cama na parede e, no outro lado, instalamos uma grade própria para o fim de impedir que a criança caia se rolar durante o sono. Ocorre que Júlia tinha o hábito de ficar em pé no berço, quando acordava de madrugada. Se inventar de fazer isso agora, o resultado pode ser péssimo. Por isso lhe demos instruções e, claro, já que se trata de uma bicama, deixamos a de baixo bem aberta. Seguro morreu de velho, como ensinavam os antigos.
Pelo que pudemos constatar, ela se deu bem com a novidade. Não estranhou a cama, nem a nova disposição do quarto. Adormeceu calmamente e dormiu a noite inteira, até mais de sete da manhã, quando por fim acordou, desceu da cama (agora ela pode fazer isso) e choramingou um pouco, porque a porta de seu quarto fica fechada. Fui resgatá-la, ainda sonolenta, para colocá-la nos braços da mãe (eu estava de saída para o trabalho). Ela não dormiu mais e ficou de ótimo humor.
É, meus amigos, minha filha está crescendo. Quem disse que o tempo em relação aos filhos voa... tinha toda a razão.
2 comentários:
Voa sim.
A propósito, Yúdice, não se preocupe se a cama for baixinha. Seria preocupante se vocês tivessem três filhos e o mais velho (como eu era - e ainda sou) caísse do terceiro andar de um "treliche", que nem um dardo, e tivesse de passar alguns dias hospitalizado por causa do baque na cabeça.
Por isso eu fiquei assim MEIO &%$#@*
A preocupação, Fred, é que o jeito como se cai é mais grave do que a altura. Por isso, mesmo quedas baixas podem ser extremamente graves. Enfim, tomamos as cautelas que pudemos, nesse momento.
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