Hoje, 11 de agosto, é o dia da justiça, da instituição dos cursos jurídicos no país e do advogado. Solenidades a rodo por toda parte, com direito à farta distribuição de medalhas às pessoas que prestaram relevantes serviços aqui e acolá. E é também um dia temido para os donos de bares, restaurantes e congêneres. Aliás, o temor começa desde a véspera e se estende por pelo menos mais um dia.
Ao invés de falar em justiça, que é uma realidade incipiente, prefiro falar em esperança. A esperança de que nossas instituições se tornem mais sérias e abracem, de fato, as suas missões institucionais. Há uma imensa legião de acadêmicos de Direito apostando alto, com vistas a suas vidas futuras. É desgastante quando eles, ainda na universidade, antes mesmo de se lançarem à vida profissional, já demonstram inequívocos sinais de desencanto, quando não da mais profunda frustração com a realidade. E nós, professores, ainda somos cobrados por não os prevenir do que vinha pela frente...
Mas a esperança é um sentimento arrebatador, por vezes. Que ela venha até nós e nos leve, de fato, a um bom porto.
No dia de hoje, eu lhes desejo justiça.
2 comentários:
Bem, me lembro dessa mesma data no ano passado quando a nossa professora de PENAL nos advertiu das mesmas coisas!
Continuo achando que os que fazem isso realmente entraram no curso com o intuito de ser aqueles tipinhos de advogados de "merd*"... Mas graças a alguns professores esse pensamento vai sendo desfeito da cabeça de boa parte ao longo do curso, mas como nada é perfeito ainda irão restar alguns!
Hoje em dia o pindura anda fora de moda, Waldréa. Felizmente. Quase não se escuta mais falar dele. Se isso é bom, por outro lado reduz a vigilância dos donos de restaurantes e aumenta o risco de serem surpreendidos.
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