Sempre Coca-Cola

Que me perdoe a turma que critica a água preta do imperalismo, mas sem Coca-Cola não dá. Nada me irrita mais, num restaurante, do que pedir uma Coca e o garçom me responder que não tem, porque a casa trabalha com a linha Pepsi. E quem diabos toma Pepsi, pelo amor de Deus?! Ok, eu sei que muita gente toma Pepsi, embora me custe crer que um ser humano saia de sua casa com a finalidade precípua de comprar esse babujo num supermercado.
Para completar, a tal linha Pepsi leva no pacote o guaraná Antarctica, que eu não tolero. Considero sem graça e com um traço amargo, no final. E como refrigerante de limão só no último dos últimos casos, resta-me encarar a Sukita. Honestamente, estabelecimento sem Coca-Cola deveria ir à falência.
O que dizer, então, não de um bar, lanchonete ou restaurante, mas de uma rede de supermercados sem produtos Coca-Cola? Pois é o que está acontecendo agora com os Supermercados Formosa. Devido a desentendimentos comerciais com o fornecedor, os produtos Coca-Cola desapareceram das prateleiras. Um acinte, que um amigo meu explicou. Familiares dele trabalham com comércio e afirmam que duas empresas são insuportáveis de se trabalhar: Coca-Cola e Souza Cruz. Eles só fazem o que querem e vivem arrumando confusão.
A Souza Cruz vende veneno e nem deveria funcionar. Mas a Coca-Cola vende produtos essenciais...
Estou certo de que a contenda é passageira e dentro em breve a pretinha voltará a ser vendida em todos os cantos, como deve ser. Não por amizade, mas porque a d. Maria não vai abdicar de um produto que sai às carradas, é claro.

PS — Aos que entenderam que eu sou restritivo quanto a refrigerantes, também tomo guaraná, de várias marcas. Só não gosto de Antarctica e marquinhas menos dignas. Mas o meu favorito por sinal é o nosso Garoto, que tem sabor mais marcante. O guaraná Cerpa também é ótimo. E encaro numa boa as Fantas.