Estudante encontra nova espécie de peixe
DATA: 9/8/2010
FONTE: DIÁRIO DO PARÁ em Ciência em Ação / Página A6
Apaixonado pelo estudo de peixes de água doce, Luiz Antonio Wanderley Peixoto, aluno do 7º semestre do curso de Biologia do Centro Universitário do Pará- Cesupa e bolsista do Museu Paraense Emílio Goeldi encontrou uma nova espécie de peixe, proveniente dos rios Saracá e Araticum, tributários do Rio Trombetas e Rio Urubu, afluente do rio Amazonas. Tudo começou em 22 de outubro de 2007, quando Luiz participou de uma expedição no rio Trombetas com o objetivo de realizar um inventário taxonômico de peixes, ou seja, o levantamento das espécies que ocorrem na região. Durante a expedição, a equipe se surpreendeu com um quinto exemplar coletado no rio Urubu, que apresentava características peculiares. Mais tarde, o Dr. Wolmar Benjamim Wosiacki, professor de Luiz, que também participou da expedição, encontrou um exemplar do mesmo peixe no Instituto Nacional de Pesquisas- INPA, o qual foi cedido para análise pela curadora da coleção ictiológica, Dra. Lúcia Py- Daniel. Aluno e professor iniciaram, então, o processo de identificação do peixe, quando foi constatado a ocorrência de uma nova espécie do gênero Tetranematichthys, até então desconhecida pela ciência. A nova espécie encontrada foi nomeada pelos pesquisadores de Tetranematichthys barthemi, em homenagem ao Dr. Ronaldo Borges Barthem, tendo em vista suas contribuições ao conhecimento ictiológico.
Parabéns ao Luiz Antônio.
PS — Alguém saberia me dizer se a nova espécie é comestível e quais as melhores formas de preparo?
2 comentários:
Quer dizer que o rapaz descobre a nova espécie de peixe e sequer é lembrado na hora do batizado taxonômico? Muito bacana...
A tempo: não se poderia esperar nada diferente de um Peixoto!
Abç.
Marcelo Dantas.
O batizado de uma nova espécie deve ter regras específicas, decerto não a salvo de preferências e favorecimentos. De qualquer forma, sem querer desmerecer o trabalho do rapaz, a descoberta do espécime não deixa de ser um lance de sorte, por isso não acho que tenha sido um pecado batizá-lo em homenagem a outra pessoa.
PS - Não entendi a do Peixoto.
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