sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Nova espécie de peixe

Estudante encontra nova espécie de peixe
DATA: 9/8/2010
FONTE: DIÁRIO DO PARÁ em Ciência em Ação / Página A6


Apaixonado pelo estudo de peixes de água doce, Luiz Antonio Wanderley Peixoto, aluno do 7º semestre do curso de Biologia do Centro Universitário do Pará- Cesupa e bolsista do Museu Paraense Emílio Goeldi encontrou uma nova espécie de peixe, proveniente dos rios Saracá e Araticum, tributários do Rio Trombetas e Rio Urubu, afluente do rio Amazonas. Tudo começou em 22 de outubro de 2007, quando Luiz participou de uma expedição no rio Trombetas com o objetivo de realizar um inventário taxonômico de peixes, ou seja, o levantamento das espécies que ocorrem na região. Durante a expedição, a equipe se surpreendeu com um quinto exemplar coletado no rio Urubu, que apresentava características peculiares. Mais tarde, o Dr. Wolmar Benjamim Wosiacki, professor de Luiz, que também participou da expedição, encontrou um exemplar do mesmo peixe no Instituto Nacional de Pesquisas- INPA, o qual foi cedido para análise pela curadora da coleção ictiológica, Dra. Lúcia Py- Daniel. Aluno e professor iniciaram, então, o processo de identificação do peixe, quando foi constatado a ocorrência de uma nova espécie do gênero Tetranematichthys, até então desconhecida pela ciência. A nova espécie encontrada foi nomeada pelos pesquisadores de Tetranematichthys barthemi, em homenagem ao Dr. Ronaldo Borges Barthem, tendo em vista suas contribuições ao conhecimento ictiológico.

Parabéns ao Luiz Antônio.

PS Alguém saberia me dizer se a nova espécie é comestível e quais as melhores formas de preparo?

2 comentários:

Anônimo disse...

Quer dizer que o rapaz descobre a nova espécie de peixe e sequer é lembrado na hora do batizado taxonômico? Muito bacana...

A tempo: não se poderia esperar nada diferente de um Peixoto!

Abç.

Marcelo Dantas.

Yúdice Andrade disse...

O batizado de uma nova espécie deve ter regras específicas, decerto não a salvo de preferências e favorecimentos. De qualquer forma, sem querer desmerecer o trabalho do rapaz, a descoberta do espécime não deixa de ser um lance de sorte, por isso não acho que tenha sido um pecado batizá-lo em homenagem a outra pessoa.
PS - Não entendi a do Peixoto.